metropoles.com

OMS: Ômicron é mais resistente às vacinas e se espalha mais rápido

Estudos preliminares apontam que a mutação do vírus contorna a eficácia dos imunizantes já disponíveis no mundo contra as demais variantes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
coronavírus
1 de 1 coronavírus - Foto: Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, em comunicado divulgado neste domingo (12/12), que a variante Ômicron se propaga mais rapidamente que a Delta. Além disso, estudos preliminares, apontam que a nova mutação do coronavírus contorna parcialmente a proteção conferida pelas vacinas já disponíveis.

De acordo com o documento da OMS, a variante já está presente em 63 países e, na África do Sul, vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa. No entanto, mesmo em países onde a incidência de Delta é alta e o número de pessoas vacinadas também, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente.

De acordo com a OMS, a Ômicron “deve superar a Delta nos lugares onde há transmissão comunitária” da doença.

Segundo a agência internacional de promoção à saúde, ainda não é possível afirmar se a taxa de crescimento rápido da Ômicron está relacionada à evasão imunológica, ao aumento da transmissibilidade ou ambas as coisas.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

9 imagens
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
1 de 9

A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
2 de 9

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

GettyImages
3 de 9

A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Pixabay
4 de 9

São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

Getty Images
5 de 9

Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
6 de 9

Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

Getty Images
7 de 9

Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

Getty Images
8 de 9

Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

GettyImages
9 de 9

Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

Metrópoles

 

Vacinas e reinfecções

A entidade afirma que evidências preliminares indicam redução na eficácia das vacinas para proteger contra a infecção e a transmissão da Ômicron. Também há informações iniciais de que as reinfecções aumentaram na África do Sul, o que pode estar associado à evasão do vírus em relação aos anticorpos produzidos por infecções anteriores.

A OMS também destaca resultados de estudos preliminares com amostras de sangue de vacinados ou de pessoas de curadas que comprovaram menor atividade de neutralização de anticorpos frente a Ômicron.

O texto acrescenta ainda que os testes RT-PCR apresentam bons resultados de diagnóstico para a Ômicron e devem continuar sendo usados para a vigilância epidemiológica, mas que o sequenciamento genético precisa ser mantido para que a disseminação da variante seja acompanhada.

Virulência e tratamento

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta. A OMS lembra que todos os casos relatados na Europa até o momento são leves ou assintomáticos, mas ainda não está claro até que ponto a mutação pode ser inerentemente menos virulenta.

Sobre às possibilidades de tratamento para os pacientes em estado grave ou crítico relacionados à variante, a agência segue recomendado o uso de corticosteroides, bloqueadores do receptor de interleucina 6 e profilaxia com anticoagulação – que tem demonstrado bons resultados para o tratamento da Covid-19 causado por outras variantes. No entanto, sugere que as intervenções com anticorpos monoclonais sejam avaliadas novamente para que tenham sua eficácia confirmada contra a mutação.

Prevenção

Por fim, a OMS mantém a orientação para que as pessoas reduzam o risco de exposição ao vírus, se vacinando com todas as doses necessárias, usando máscaras e mantendo a higiene das mãos. Também recomenda que se prefiram os ambientes bem ventilados, se evitem as aglomerações e que o distanciamento social seja mantido.

 

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?