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OMS muda recomendação para dose extra de reforço contra Covid. Veja

A nova recomendação vale para pessoas do grupo de alto risco, que inclui idosos, adultos com comorbidades e profissionais da saúde

atualizado

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1 de 1 Vacina - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Organizaçã0 Mundial da Saúde (OMS) atualizou, nesta terça-feira (28/3), a recomendação sobre o esquema de aplicação da vacina contra o coronavírus. De acordo com o novo documento, pessoas do grupo de alto risco devem tomar uma dose de reforço entre 6 meses e um ano após a última vacinação.

“Os países devem considerar o seu contexto específico para decidir se vão continuar vacinando os grupos de baixo risco, como crianças e adolescente saudáveis, sem comprometer os outros imunizantes de rotina que são cruciais para a saúde e bem-estar dessas pessoas”, escrevem os especialistas em comunicado à imprensa.

O documento divide a recomendação por prioridade, sendo:

Alta prioridade

Idosos; adultos jovens com comorbidades; pessoas com baixa imunidade (com HIV ou transplantados, por exemplo); grávidas e profissionais de saúde da linha de frente. O reforço adicional deve ser feito de 6 meses a um ano após a última dose.

Média prioridade

Adultos saudáveis sem comorbidades e crianças e adolescentes com comorbidade. O grupo deve receber o esquema de vacinação primário (duas doses) e uma dose de reforço, totalizando três doses. “Apesar de outras doses de reforço serem seguras para esse grupo, não as recomendamos, considerando os retornos baixos em saúde pública”, explica o documento.

Baixa prioridade

Crianças e adolescentes saudáveis, de 6 meses a 17 anos. Este grupo também deve completar a série primária de vacinação e uma dose de reforço.

“Embora seja geralmente baixa, a carga de Covid-19 grave em bebês com menos de 6 meses ainda é maior do que em crianças de 6 meses a 5 anos. A vacinação de gestantes – inclusive com uma dose adicional se tiverem passado mais de 6 meses desde a última dose – protege tanto a elas quanto ao feto, ao mesmo tempo em que ajuda a reduzir a probabilidade de hospitalização de bebês por Covid-19”, diz o documento.

Os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (Sage) da OMS explicam que crianças imunocomprometidas estão incluídas no grupo de alta prioridade, enquanto aquelas com comorbidade se enquadram no grupo de média prioridade.

Além disso, o documento mudou a recomendação sobre o imunizante bivalente contra o coronavírus. O Sage sugere agora que os países comecem a considerar o uso da vacina bivalente BA.5 para a série primária da imunização (dose e reforço).

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