OMS: mortes por Covid hoje representam 10% do auge da pandemia em 2021
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acredita que a pandemia está perto do fim, mas esforços ainda precisam ser feitos
atualizado
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O número de mortes semanais por Covid-19 continua diminuindo em todo o mundo. Nos últimos sete dias, foram registrados 9.560 óbitos, cerca de 10% do notificado na pior semana de janeiro de 2021, quando o mundo enfrentou um cenário crítico da pandemia. O dado foi destacado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quinta-feira (22/9).
“Sim, estamos em uma posição melhor do que nunca. Na maioria dos países, as restrições terminaram e a vida se parece muito com antes da pandemia de Covid-19”, afirmou Ghebreyesus durante coletiva de imprensa direto da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos. Mas o líder da OMS seguiu o tom cauteloso ao reafirmar que a pandemia ainda não acabou.
“Dez mil mortes por semana é demais quando a maioria delas poderia ser evitada. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros. Isso significa que todos precisam, quando necessário, usar as ferramentas simples disponíveis, incluindo o distanciamento social, as máscaras e manter os ambientes ventilados, e ter acesso às vacinas, testes e medicamentos”, disse Ghebreyesus.
Vacinação
Dois terços da população mundial estão completamente vacinadas, incluindo três quartos dos profissionais de saúde e idosos, grupos de maior preocupação pela alta exposição ao vírus e pelo risco de complicações, respectivamente.
Embora a imunidade global tenha aumentado, o diretor da OMS destacou que ainda existem grandes lacunas de imunização, especialmente em países de baixa e média renda, contribuindo para a disseminação do coronavírus. A transmissão em comunidades com baixos níveis de imunização também contribui para o surgimento de novas variantes do vírus, lembra Ghebreyesus.
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