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OMS mantém mpox como emergência e alerta para disseminação do vírus

Nove meses após a confirmação do primeiro caso de mpox, em maio de 2022, o vírus continua em circulação em mais de 30 países

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira (15/2) que decidiu manter o surto de mpoxdoença conhecida anteriormente como varíola dos macacos – como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Especialistas do Comitê de Emergência para o surto global de mpox se reuniram na última sexta-feira (15/2) para avaliar as características atuais de disseminação da doença.

Eles reconheceram os progressos feitos para reduzir a transmissão global do vírus, como a diminuição do número de novos casos, mas destacaram que a mpox ainda está presente em aproximadamente 30 países.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

Natalia Gdovskaia/ Getty Images

Ao todo, 110 países registraram um total de 85.860 casos de mpox desde o início do surto, em maio de 2022. De acordo com a OMS, ao menos 93 pessoas morreram após a infecção até a última terça-feira (14/2).

“Mais de 30 países continuam a relatar casos de mpox, e a possível subdetecção e subnotificação de casos confirmados em algumas regiões é preocupante, particularmente em países onde a transmissão animal para humano de mpox foi relatada antes”, afirma Ghebreyesus em coletiva de imprensa.

O líder da OMS pediu que os países continuem a fazer a vigilância do vírus, com trabalho de prevenção, rastreamento de novos casos e resposta aos programas nacionais de controle.

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