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OMS lista sucessos na saúde pública e elenca desafios para 2023

A Organização Mundial da Saúde faz balanço das dificuldades e conquistas deste ano e projeta as metas para 2023

atualizado

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Em meio a mais um ano de pandemia de Covid-19, surto global da mpox (antiga varíola dos macacos), mortes por guerras e malária, ebola em Uganda, inundações no Paquistão e ameaças ao meio ambiente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um balanço de 2022. A entidade publicou, na última semana, uma lista com os sucessos da saúde pública mundial, e elencou os desafios para o próximo ano. Confira:

Progresso contra a Covid-19

A organização lembra que há um ano o mundo conhecia os estágios iniciais da infecção causada pela variante Ômicron do coronavírus, mas destaca que, depois do pico de casos, as mortes semanais diminuíram quase 90%.

O órgão lembra a distribuição em massa de doses de vacinas contra a Covid-19 e ressalta que os primeiros antivirais orais começaram a chegar aos países no segundo semestre de 2022, enquanto o acesso ao oxigênio melhorou em quase 100 nações.

Para o próximo ano, a OMS reforça a importância de preencher lacunas na vigilância a fim de entender como o vírus está mudando, melhorar o acesso à vacinação, assim como compreender melhor a síndrome pós-Covid e como lidar com sequelas da doença.

Prevenção a uma futura possível pandemia

Na intenção de não cometer os mesmo erros do passado, a organização diz estar melhor preparada para uma futura pandemia e classifica a criação do novo Fundo Pandêmico em setembro como “passo importante na direção certa”.

O documento enaltece a criação de um Centro de Transferência de Tecnologia de mRNA na África do Sul, para dar aos países de baixa e média renda o conhecimento para produzir rapidamente as suas próprias vacinas com a tecnologia.

Uma nova emergência de saúde pública

Em julho, a OMS declarou a varíola dos macacos, agora conhecida como mpox, uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Assim como aconteceu com a Covid-19, a organização diz que o número de casos diminuiu mais de 90% desde o ápice. “Espera-se que no próximo ano possamos declarar o fim dessa emergência”, diz o documento.

Ebola em Uganda

Em setembro, Uganda declarou um novo surto de ebola causada pela espécie Sudan ebolavirus, que não era relatada no país há 10 anos. A resposta do governo local para detectar casos, tratar os doentes e mobilizar as comunidades para ajudar a conter o surto está, segundo a OMS, dando resultados, e o fim do surto no país já está em contagem regressiva.

A fome e os conflitos ameaçam a vida e a saúde de milhões

Nas regiões Nordeste e Norte da África, secas e inundações relacionadas ao clima estão sobrecarregando uma crise alimentar, o que está ligado ao surgimento de surtos de cólera, febre amarela, sarampo e poliomielite derivada de vacinas.

A OMS diz estar trabalhando para fornecer acesso a serviços básicos de saúde, combate à desnutrição e detecção de surtos.

Invasão russa em território ucraniano

A organização reconhece que 2022 foi devastador para o povo ucraniano e destaca que se concentrou em fornecer suprimentos médicos especializados, coordenar o envio de equipes médicas e trabalhar com as autoridades de saúde para minimizar as interrupções na prestação de serviços essenciais de saúde não apenas na Ucrânia, mas também em países que acolhem refugiados.

Cobertura vacinal

As taxas de cobertura na vacinação infantil ainda não se recuperaram da baixa durante a pandemia de Covid-19. Segundo a OMS, um de seus objetivos para 2023 é aumentar os níveis de vacinação infantil para prevenir surtos de doenças evitáveis. A organização mostra preocupação com, por exemplo, o sarampo.

Vacina da malária

Dados divulgados pela OMS em dezembro indicaram que os casos e as mortes por malária permaneceram estáveis ​​em 2021 no continente africano. A organização planeja implementar a vacinação ampla nos países da África até o final de 2023.

Mudanças climáticas

Na COP27, que aconteceu em Sharm El Sheikh, no Egito, o assunto foi defender sistemas de saúde resilientes para fortalecer e reforçar a cooperação internacional e apoiar os países mais vulneráveis. Esse é um dos temas importantes para a organização no próximo ano.

Primeira lista de fungos “patógenos prioritários”

Em 2022, a OMS publicou, pela primeira vez, uma lista de fungos que podem causar doenças e devem ser priorizados nas pesquisas científicas. Os patógenos são aqueles que causam doenças em animais e vegetais, colonizando as áreas de seus organismos. A relação leva em conta as necessidades não atendidas de pesquisa e desenvolvimento e a importância para a saúde pública.

Prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis e saúde mental

De acordo com a OMS, o ano de 2022 teve a maior revisão da saúde mental mundial em 20 anos. O relatório fornece recomendações baseadas em evidências para promover a saúde mental e prevenir problemas.

Neste fim de ano, a organização comemorou o estreitamento da parceria com a Fifa graças à Copa do Mundo de futebol, atingindo bilhões de pessoas em todo o mundo com campanhas de promoção da saúde.

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