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- Foto: reprodução Twitter Organização Mundial da Saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a segunda atualização do Plano Estratégico de Preparação, Prontidão e Resposta para a Covid-19. Durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (30/3), o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou cinco áreas que precisam de investimentos sólidos dos países para que a pandemia chegue ao fim em 2022. São elas:
Vigilância e fortalecimento dos laboratórios;
Vacinação, inteligência da saúde pública e medidas sociais e comunidades engajadas;
Cuidados clínicos para a Covid-19 e pesquisa e desenvolvimento de sistemas de saúde resilientes;
Acesso equitativo a ferramentas e suprimentos;
Coordenação de suprimentos, à medida que a resposta passa de um modo de emergência para o gerenciamento de doenças respiratórias de longo prazo.
“Temos todas as ferramentas necessárias para controlar essa pandemia: podemos prevenir a transmissão com máscaras, distanciamento, higiene das mãos e ventilação. E podemos salvar vidas garantindo que todos tenham acesso a testes, tratamentos e vacinas”, afirmou Adhanom.
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
Getty Images
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
Divulgação
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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
Getty Images
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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
Shutterstock / SoonThorn Wongsaita
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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
iStock
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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
Divulgação
Futuro da pandemia
O nível de empenho para combater a pandemia pode levar o mundo a três cenários diferentes neste ano. O mais provável, segundo Adhanom, é que o coronavírus continue a evoluir, mas a gravidade da doença que ele causa reduza com o tempo, à medida que a imunidade aumenta na população, devido à vacinação e a própria infecção.
Ainda nesta lógica, picos periódicos de casos e mortes podem ocorrer à medida que a imunidade diminui, exigindo reforços vacinais para as populações mais vulneráveis.
No cenário mais otimista, devem surgir variantes do vírus que causem quadros mais brandos, reduzindo a necessidade de novas doses de reforço das vacinas ou a atualização das fórmulas.
“Na pior das hipóteses, pode surgir uma variante mais virulenta e altamente transmissível. Contra essa nova ameaça, a proteção das pessoas contra doenças graves e morte, seja por vacinação anterior ou infecção, diminuirá rapidamente”, afirmou o diretor da OMS.
A meta da OMS continua sendo vacinar 70% da população de cada um dos países até o fim do primeiro semestre, com prioridade para profissionais de saúde, idosos e grupos de risco dos países de baixa e média renda.
“Se os ricos do mundo estão desfrutando dos benefícios da alta cobertura vacinal, por que não deveriam os pobres do mundo? Algumas vidas valem mais do que outras?”, continuou.
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