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OMS: gotículas respiratórias são vias “menores” de transmissão da mpox

OMS alerta que o vírus da mpox é transmitido principalmente pelo contato físico e também pode ocorrer por meio de superfícies contaminadas

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Homem de perfil com feridas da mpox rio de janeiro - Metrópoles
1 de 1 Homem de perfil com feridas da mpox rio de janeiro - Metrópoles - Foto: Getty Images

As gotículas respiratórias são uma via “menor” de transmissão da mpox, comparado com o contato físico com uma pessoa doente, afirmou uma porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa terça-feira (27/8).

“Se você estiver conversando com alguém próximo, se respirar sobre essa pessoa, se estiver fisicamente próximo dela, é possível que gotículas respiratórias, se houver ferimentos, possam se propagar para outra pessoa. Mas é uma fonte menor” de transmissão, disse Margaret Harris, durante coletiva de imprensa realizada em Genebra.

A porta-voz ressaltou que mais pesquisas precisam ser feitas para compreender melhor a dinâmica de transmissão do vírus causador da mpox.

Transmissão da mpox, segundo a OMS

De acordo com a organização, o vírus é transmitido principalmente através do contato físico direto, como pele a pele (toque ou relação sexual), boca com boca, boca-pele (sexo oral ou beijo na pele) ou durante o contato cara a cara (falando ou respirando).

“O vírus entra no corpo através de pele com feridas, superfícies mucosas (oral, faríngea, ocular, genital, anorretal) ou via trato respiratório. A mpox pode se espalhar para outros membros da família e para parceiros sexuais”, detalhou o órgão em comunicado à imprensa.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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O vírus também pode ser propagado por meio de objetos contaminados, como roupas, lençóis e superfícies. Para evitar a infecção, é indicado evitar tocar em itens em espaços compartilhados e desinfetá-los com frequência.

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