A infecção viral que é endêmica em algumas regiões da África e, até então, não costumava ser registrada em outras partes do mundo.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
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Embora os números estejam aumentando em países de diferentes continentes, a chefe da Divisão Global de Preparação para Riscos Infecciosos da OMS, Sylvie Briand, afirmou que o surto está contido, com números limitados. E pediu que as autoridades aumentem a vigilância e medidas de prevenção.
A transmissão do vírus que causa a varíola de macaco entre humanos ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes.
Alguns dos casos da Europa foram confirmados entre homens que fazem sexo com homens, mas ainda não está claro se esta é uma nova forma de transmissão do vírus. Por isso, a chefe da OMS fez um alerta sobre a importância de tentar prevenir a transmissão sexual.
Na avaliação de Sylvie, é provável que a transmissão do vírus esteja sendo impulsionada por uma mudança no comportamento das pessoas, especialmente após o fim das medidas de restrição adotadas durante a pandemia da Covid-19.
“Encorajamos todos a aumentar a vigilância da varíola de macaco para encontrar onde estão os níveis de transmissão e entender para onde está indo”, disse Sylvie durante a Assembleia Mundial da Saúde realizada pela OMS em Genebra.
(Com informações da agência Reuters)
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