OMS decide recomendar terceira dose para idosos que tomaram Coronavac
Imunossuprimidos também devem receber o reforço. A princípio, entidade sugere que a dose extra seja da vacina fabricada pelo Butantan
atualizado
Compartilhar notícia
Após reunião do Sage, grupo que aconselha a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre vacinas, a entidade decidiu, nesta segunda-feira (11/10), recomendar a terceira dose dos imunizantes Coronavac e Sinopharm para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos. A dose extra deve ser administrada de um a três meses após o final do esquema tradicional.
Os especialistas avaliaram estudos feitos na América Latina sobre a queda da eficácia dos imunizantes. O Sage sugere que os pacientes recebam mais uma dose da mesma vacina que tomaram (no caso brasileiro, a Coronavac).
Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:
Segundo a OMS, cada país deve avaliar o próprio estoque de vacinas para decidir se o reforço será feito com outra fórmula. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas que receberão a terceira dose sejam imunizadas com a vacina da Pfizer.
“Ao implementar esta recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de 2 doses nessa população e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada”, dizem os especialistas do Sage.
O grupo de pesquisadores deve se reunir novamente no início de novembro para discutir novas recomendações sobre a terceira dose dos imunizantes.