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OMS decide manter classificação da Covid como pandemia

Apesar da redução do número de novos casos de Covid e óbitos, comitê da OMS votou por unanimidade que situação ainda é de emergência

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1 de 1 retrato doutor tedros da oms, colorido - Foto: reprodução Twitter Organização Mundial da Saúde

O comitê de especialistas reunido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar o cenário da pandemia decidiu que ainda não é a hora de rebaixar a classificação da Covid, segundo eles a situação sanitária continua sendo uma emergência de saúde pública mundial.

Embora os novos casos e óbitos provocados pelo coronavírus estejam caindo em todo o mundo, os especialistas consideram que a pandemia provocada pela doença continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, ainda há um risco contínuo de disseminação internacional e, por isso, existe a necessidade de uma resposta coordenada entre os países.

“Infelizmente a realidade se impõe. A constatação é que a situação está longe de estar finda. A circulação do coronavírus ainda está alta, com mortalidade e mutação do vírus”, disse o professor Didier Houssin, presidente do comitê reunido pela OMS. A decisão foi tomada na segunda-feira (11/4) pelo comitê composto por 37 autoridades em saúde pública do mundo e anunciada nesta quarta (13/4) em coletiva de imprensa.

Houssin afirmou que este ainda não é momento de enfraquecer a vigilância sanitária, diminuir o ritmo das campanhas de vacinação ou baixar a guarda em relação proteção. “A recomendação do comitê é a de que não é hora de baixar a guarda. É uma recomendação extremamente forte”, disse.

O comitê trabalha para definir critérios mais rigorosos que possam garantir o fim do estado de urgência de saúde pública com segurança. Segundo Houssin, devem ser levados em consideração os critérios epidemiológicos, de reações nos locais onde a circulação ocorre, de assistência internacional, e troca internacional.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cenário otimista

Na última semana, o mundo registrou 20.927 óbitos provocados pela Covid-19, segundo dados da OMS. O menor número de mortes pela doença desde o início da pandemia, segundo destacou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na coletiva de imprensa desta quarta-feira (13/4).

“Há boas notícias. Na semana passada, o menor número de mortes por Covid-19 foi registrado desde os primeiros dias da pandemia. No entanto, alguns países ainda estão testemunhando sérios picos de casos, o que está pressionando os hospitais”, disse Tedros.

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