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OMS confirma mais de 9 mil casos de varíola dos macacos em 63 países

Em coletiva nesta terça (11/7), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, atualizou dados sobre o avanço da doença

atualizado

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Organização Mundial de Saúde (OMS) contabiliza 9.200 casos de varíola dos macacos reportados à entidade internacional de saúde desde o início do atual surto da doença. O vírus já foi registrado em 63 países, de acordo com entrevista coletiva realizada pela entidade nesta terça-feira (11/7), em Genebra.

O Comitê de Emergência da entidade se prepara para “analisar tendências, fazer recomendações para países e revisar as normas na luta contra o surto”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Enquanto isso, continuaremos recomendando uma abordagem multisetorial”, completou.

O diretor da agência das Nações Unidas explicou, ainda, que a OMS está trabalhando com a sociedade civil e a comunidade LGBT+ para eliminar o estigma em torno da doença. “Também estamos promovendo ações para coordenar o desenvolvimento de vacinas, que ainda são escassas, além de estabelecer acordos com países e especialistas para aumentar pesquisas e desenvolver um protocolo global sobre o tratamento”, frisou.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Diante do avanço do número de casos da varíola dos macacos nos países em que ela não é endêmica, o Comitê de Emergência da OMS, responsável por determinar a gravidade da crise sanitária, fará uma nova reunião sobre a enfermidade na próxima segunda-feira (18/7).

Durante o encontro, serão atualizadas diretrizes para definir como tratar a situação de saúde. A agência não descarta declarar a doença como emergência de saúde global, como ocorre com a Covid-19.

“Observamos um aumento no número de casos, novos países afetados e, portanto, precisamos avaliar novamente a situação.  É necessário entender se precisamos reforçar as recomendações ou revisitar a estratégia”, disse a diretora de preparo e prevenção a pandemias e endemias da entidade, Sylvie Briand.

Segundo a especialista, 0 último encontro do comitê de emergência forneceu critérios que precisam ser monitorados — entre eles, a transmissão da varíola dos macacos fora das comunidades inicialmente afetadas, bem como as mudanças no vírus.

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