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OMS confirma casos de varíola dos macacos em crianças e adolescentes

Em coletiva, entidade informa que há três pessoas com menos de 18 anos infectadas com o vírus

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29/6), a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que já foram registrados casos de varíola dos macacos em crianças e adolescentes. Segundo a entidade, há dois diagnósticos confirmados no Reino Unido, e um sendo investigado na França. Todos os pacientes estão com sintomas leves.

“Não temos casos severos, mas é um grupo que nos preocupa. Precisamos fazer o possível para controlar o surto”, explica o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud.

O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma que, apesar de a varíola dos macacos ainda não ser considerada uma emergência de saúde pública de importância global, existe um urgência em organizar uma resposta coordenada internacional. O comitê de especialistas deve se reunir novamente para reavaliar a situação quando forem recolhidos novos dados.

Segundo Tedros, a doença já foi identificada em mais de 50 países, e há preocupação com a transmissão sustentada do vírus. “Isso sugere que a doença está se estabelecendo e pode infectar grupos de alto risco, como crianças, pessoas imunocomprometidas e gestantes. Já estamos começando a ver casos de crianças infectadas”, diz.

Ghebreysus pede que os países aumentem a vigilância epidemiológica para a doença e a testagem. A resposta também deve envolver as comunidades, conscientizando-as sobre sintomas e formas de transmissão. “Com grandes aglomerações acontecendo ao redor do mundo, existem oportunidades de acabar com o estigma ao redor do vírus e disseminar informação para que as pessoas possam se proteger“, ensina o diretor-geral.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Ele lembra ainda que a entidade está atuando junto à comunidade LGBTQI+ para conscientizar a população sobre como evitar a infecção. Por último, a OMS pede que se melhore o acesso aos antivirais e vacinas que funcionam para tratar a varíola dos macacos0 e prevenir a infecção.

O diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, afirma que apesar de existirem poucos imunizantes disponíveis, os países que os possuem se mostraram dispostos a dividir as doses para evitar que o vírus se espalhe ainda mais.

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