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OMS: “Com medidas certas, surto de monkeypox pode ser interrompido”

Embora os países das Américas enfrentem o aumento de casos diários, a curva mundial começa a cair, puxada pelo controle da doença na Europa

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diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco
1 de 1 diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco - Foto: GettyImages

A redução do número de novos diagnósticos de varíola dos macacos (monkeypox) na Europa é um indicador de que o surto pode acabar em breve caso os governos e a população se comprometam a seguir medidas eficazes, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. A maioria dos casos se concentra atualmente nos países das Américas, que têm números crescentes de infecções.

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31/8), o líder da OMS atribuiu a desaceleração do surto em países do continente europeu, como Alemanha e Holanda, à eficácia das intervenções de saúde pública e o envolvimento da comunidade para rastrear infecções e prevenir a transmissão.

Ghebreyesus destacou a “vontade, compromisso político e a implementação das medidas de saúde pública nas comunidades”, o que inclui o compartilhamento de informação, diagnóstico, e orientações para os pacientes além da disponibilidade de vacinas.

“Esses sinais confirmam o que dizemos consistentemente desde o início: com as medidas certas, este é um surto que pode ser interrompido. E em regiões que não têm transmissão animal-humano, esse é um vírus que pode ser eliminado”, diz o diretor-geral.

“Podemos estar vivendo com a Covid-19 no futuro próximo. Mas não temos que viver com a varíola. A OMS continuará apoiando todos os países para interromper esse surto e eliminar o vírus”, afirma o líder da OMS.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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A líder técnica da OMS no combate à varíola dos macacos, Rosamund Lewis, destacou ainda a importância de a população evitar o contato físico com pessoas com suspeita de varíola de macacos e o uso de preservativos durante as relações sexuais.

“O uso do preservativo é muito importante porque ainda não sabemos se o vírus é transmitido pelo sêmen. Isso também ajuda a reduzir o contato com a pele – embora não seja suficiente”, explica Rosamund.

Até essa terça-feira (30/8), foram registrados 50.724 casos em todo o mundo e 16 mortes, segundo dados do Our World in Data, plataforma de monitoramento ligada à Universidade de Oxford, do Reino Unido. A média semanal de novos casos caiu de 1.016,84, em 10 de agosto, para 725,29.

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