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OMS avaliará se surto de varíola dos macacos é emergência de saúde

Comitê sanitário da entidade se reunirá na próxima semana. O patamar de emergência de saúde é o mesmo que está a Covid-19

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diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco
1 de 1 diretor-geral da OMS falando em microfone com fundo branco - Foto: GettyImages

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou nesta terça-feira (14/6) que se reunirá com membros do Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário da entidade para avaliar se o surto de varíola dos macacos se tornou uma emergência de saúde pública de interesse internacional, assim como a Covid-19.

A reunião ocorrerá na quinta-feira da próxima semana (23/6). Até a data, a OMS espera ter concluído todas as análises sobre a doença para entender as lacunas na transmissão do vírus e ter chegado a um consenso sobre como será a resposta coordenada de enfrentamento à doença.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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A disseminação da varíola dos macacos por quase 40 países acendeu o sinal de alerta da OMS. Segundo Ghebreyesus, ficou claro que o vírus causador da doença mudou o seu comportamento em relação aos surtos passados.

“O surto de Monkeypox (vírus da varíola dos macacos) é incomum e preocupante. Por esse motivo, decidi convocar o Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional na próxima semana”, disse o diretor-geral durante coletiva de imprensa em Genebra.

Cerca de 1.600 casos da doença viral foram confirmados desde o início de maio em 39 países – 32 deles não tinham registros de circulação do vírus até então. Nenhuma morte foi registrada até o momento, mas as autoridades monitoram uma suspeita de óbito em Minas Gerais.

Vacinação

A OMS também publicou, nesta terça, um guia provisório com orientações para a vacinação contra a varíola dos macacos. No documento, a entidade reafirma que a imunização em massa não é necessária nem recomendada neste momento.

Devem ser vacinadas apenas as pessoas em situação de risco, como contatos próximos de pacientes com diagnóstico positivo, idealmente no prazo de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.

Também devem ser vacinados os profissionais de saúde em risco, pessoal de laboratório que trabalha com ortopoxvírus e com testes de diagnóstico para varíola dos macacos. Contatos íntimos dos pacientes contaminados e outros que possam estar em risco também devem ser vacinados.

“Apesar de esperarmos que as vacinas de varíola humana ofereçam alguma proteção contra a dos macacos, ainda há informações clínicas limitadas, e poucos estoques. Qualquer decisão sobre quando usar os imunizantes deve ser feita caso a caso”, afirma o diretor-geral.

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