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OMS afirma que remdesivir não é indicado para tratamento da Covid-19

Entidade fez uma revisão de estudos sobre o medicamento e concluiu que eles não demonstrou “nenhum efeito na mortalidade” de hospitalizados

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remedio medicamento saude comprimido alopada
1 de 1 remedio medicamento saude comprimido alopada - Foto: Myke Sena/Esp. Metrópoles

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou o posicionamento sobre o uso do remdesivir e passou a não recomendar o medicamento da farmacêutica Gilead no tratamento de pacientes da Covid-19.

A orientação foi informada nessa quinta-feira (19), em um documento com novas diretrizes sobre medicamentos para a Covid-19, publicada na revista científica BMJ. Ele traz atualizações do documento anterior, de 4 de setembro, e das Recomendações Rápidas BMJ sobre remdesivir, publicadas em 2 de julho.

De acordo com o Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes da OMS (GDG) o remdesivir não demonstrou “nenhum efeito na mortalidade, necessidade de ventilação mecânica, tempo para melhora clínica e outros resultados importantes para o paciente”.

“Não sugerimos a administração de remdesivir além dos cuidados habituais para o tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19, independentemente da gravidade da doença”, diz o documento.

A recomendação foi feita a partir dos resultados de uma revisão sistemática com dados de quatro estudos clínicos que envolveram mais de 7 mil participantes hospitalizados por Covid-19, em parceria com a organização sem fins lucrativos Magic Evidence Ecosystem Foundation (MAGIC). O grupo avalia também a hidroxicloroquina, o lopinavir-ritonavir e o procedimento usual.

Na conferência desta sexta-feira (20/11), a OMS informou que a pesquisa sobre a eficácia do medicamento vai continuar até o final do acordo firmado com a Gilead.

Uso nos Estados Unidos

O remdesivir foi o primeiro medicamento autorizado pela agência de regulação norte-americana Food and Drug Administration (FDA) para o uso emergencial no tratamento da Covid-19 em pacientes adultos e pediátricos hospitalizados dos EUA. A autorização foi dada em 22 de outubro.  No início de julho, o país comprou quase todo o estoque mundial do remédio destinado ao tratamento da Ebola na tentativa de combater o novo coronavírus.

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