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Ômicron: variante XE é 20% mais transmissível do que BA.2, diz agência

O Brasil registrou o primeiro caso de Ômicron XE esta semana. O paciente relatou sintomas leves da doença

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1 de 1 Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles - Foto: Getty Images

A variante XE do coronavírus é até 20,9% mais transmissível do que a versão anterior da Ômicron — responsável pelo aumento do número de casos da Covid-19 em parte da Europa e da Ásia, na primeira quinzena de março —, segundo dados da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), divulgados nessa sexta-feira (8/4).

De acordo com o boletim de monitoramento epidemiológico da agência britânica, o maior potencial de transmissibilidade foi observado nas últimas três semanas, mas o número deve ser visto com cautela. São necessários mais dados para estabelecer a vantagem de transmissão da nova subvariante.

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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O primeiro caso de infecção relacionado à variante foi descoberto em 19 de janeiro, no Reino Unido. Até a última terça-feira (5/5) o país havia registrado 1.125 casos de Covid relacionados à XE, menos de 1% do total de amostras sequenciadas este ano.

“Ainda não pode ser interpretado como uma estimativa de vantagem de crescimento para o recombinante”, informou a UKHSA.

A XE é uma recombinação de duas linhagens da variante Ômicron, a BA.1 (original) e a BA.2. Variantes recombinantes surgem quando uma pessoa é infectada por duas cepas de vírus ao mesmo tempo, e as células se replicam juntas, formando uma nova versão viral.

Primeiro caso no Brasil

O Brasil registrou o primeiro caso da subvariante XE esta semana. O paciente é um morador da capital paulista, de 39 anos. Segundo laudo divulgado, ele teve os primeiros sintomas da doença em 17 de fevereiro e teve a amostra do vírus coletada em 7 de março.

O paciente, que tem o esquema vacinal completo, apresentou sintomas leves, como coriza, distúrbios de olfato e paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta.

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