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Ômicron tem maior poder de causar reinfecções, diz agência britânica

Estudos internacionais sugerem que a dose de reforço das vacinas melhoram significativamente a proteção contra casos sintomas da doença

atualizado

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Ilustração colorida de coronavírus
1 de 1 Ilustração colorida de coronavírus - Foto: Getty Images

Pessoas que tiveram Covid-19 correm um risco de três e oito vezes maior de sofrerem reinfecção com a variante Ômicron do novo coronavórus em comparação com a Delta, segundo uma análise feita pela Agência Britânica de Segurança da Saúde, publicada na sexta-feira (10/12).

Os cientistas da instituição analisaram dados de cinco estudos, sendo dois deles feitos no Reino Unido, ainda sem revisão por pares, e três internacionais.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Dose de reforço

A agência também informou que as doses de reforço das vacinas conseguem manter uma proteção significativa contra os sintomas leves da Covid-19 após infecção com a variante Ômicron, bem como contra quadros graves. Estudos anteriores indicam que a proteção cai consideravelmente apenas alguns meses após a segunda aplicação.

“Essas conclusões preliminares devem ser encaradas com cautela, mas indicam que alguns meses após a segunda dose de vacina há um risco maior de contrair a variante Ômicron que a variante Delta”, informou Mary Ramsay, diretora de Imunização da Agência Britânica de Segurança da Saúde.

“Portanto, recomendo a todas as pessoas que tomem a dose de reforço quando estiver disponível para elas”, continuou.

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