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Ômicron: saiba qual sintoma incomum pode aparecer em crianças pequenas

Segundo especialistas americanos, crianças com menos de cinco anos diagnosticadas com a variante apresentaram um sintoma específico

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Médicos americanos identificaram em crianças com menos de cinco anos diagnosticadas com a Ômicron um sintoma específico que não aparecia nas variantes anteriores do coronavírus. A tosse forte, que soa como um latido, tem preocupado os pais dos pequenos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante causa esse tipo de sintoma porque o vírus se instala na parte superior do trato respiratório. O médico Buddy Creech, especialista em doenças infecciosas pediátricas e diretor do Programa de Pesquisa de Vacinas Vanderbilt, disse à NBC News que “as vias aéreas das crianças são tão estreitas que é preciso muito menos inflamação para obstruí-las”.

Assim, quando as crianças respiram por essas vias inflamadas, é causada uma irritação no local, que provoca uma tosse característica. O som é semelhante ao de um cachorro ou uma foca.

A pediatra Amy Edwards também identificou um aumento nesse tipo de tosse em crianças com Covid-19. Porém, a especialista afirma que o sintoma não é preocupante.

“A tosse forte pode ser assustadora de se ouvir, mas não significa que haja algum problema com os pulmões. O principal tratamento é manter as vias aéreas superiores abertas e desobstruídas até que a inflamação diminua”, esclarece.

Os sintomas da Ômicron em crianças não são tão bem relatados até o momento, mas entre os principais sinais observados estão:

  • Febre;
  • Crise de tosse contínua;
  • Perda ou mudança no sentido do olfato ou paladar;
  • Fadiga;
  • Congestão ou nariz escorrendo;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Perda de apetite;
  • Dores no corpo.
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

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Estudos no Reino Unido mostram que a Ômicron é mais leve do que outras cepas, com o risco de hospitalização 50% a 70% menor do que com Delta. As variantes anteriores do vírus penetram mais profundamente nos pulmões, razão pela qual causariam um agravamento da doença.

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