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Ômicron provoca sintomas “muito suaves” em vacinados, diz cientista

Primeiras evidências mostram que os sintomas mais comuns são semelhantes aos de um resfriado, segundo o professor Tim Spector

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Imagem representativa de variante do coronavírus
1 de 1 Imagem representativa de variante do coronavírus - Foto: Getty Images

A variante Ômicron do novo coronavírus causa sintomas “muito, muito leves” de Covid-19, semelhantes aos de um resfriado, em pessoas completamente vacinadas, segundo o professor de epidemiologia genética da Universidade King’s College London, Tim Spector.

Spector lidera o estudo Zoe Covid, um dos maiores monitoramentos da doença no Reino Unido, e analisa eventos de super espalhamento da variante no país envolvendo, principalmente, pessoas mais velhas.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Em um dos casos estudados, um grupo de 18 idosos com idades entre 60 e 75 anos foi infectado com a nova variante em uma festa de aniversário. Todos estavam vacinados com duas doses dos imunizantes e alguns também com a de reforço. A maioria dos pacientes sentiu apenas dor de garganta, fadiga e coriza. Dois relataram febre e perda do olfato ou paladar.

“O que estamos vendo até agora é que os sintomas são muito, muito leves”, disse o professor do King’s College London ao jornal The Sun.

Ômicron

Os primeiros casos de Covid-19 relacionados à variante Ômicron foram notificados por cientistas sul-africanos à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24/11. Desde então, mais de 60 países registraram casos da doença causados pela nova cepa.

Nesta segunda-feira (13/12), o Reino Unido confirmou o primeiro óbito em decorrência da variante. “Infelizmente, pelo menos um paciente foi confirmado como morto com a Ômicron”, disse o primeiro-ministro Boris Johnson em um centro de vacinação de Londres.

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