metropoles.com

Ômicron: proteção da Pfizer é de 68% em crianças e 40% em adolescentes

Estudo de mundo real do CDC mostra que houve redução da eficácia do imunizante contra hospitalizações durante surto da nova variante

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles.
Criança vacinada
1 de 1 Criança vacinada - Foto: Igo Estrela/Metrópoles.

Um estudo robusto realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e do Hospital Infantil de Boston mostra que as crianças de 5 a 11 anos vacinadas com Pfizer tiveram 68% menos chances de serem hospitalizadas em comparação com as não vacinadas.

A eficácia da vacina cai para 20% entre o grupo de crianças hospitalizadas com quadros menos graves, segundo o artigo publicado nessa quarta-feira (30/3), na revista New England Journal of Medicine.

Os pesquisadores analisaram dados de prontuários médicos de 31 hospitais de 23 estados norte-americanos, entre 1º de julho a 18 de dezembro de 2021 – durante o pico da variante Delta no país –, e de 19 de dezembro a 17 de fevereiro – com maior incidência de Ômicron.

9 imagens
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
1 de 9

Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

Pixabay
2 de 9

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Pixabay
3 de 9

Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
4 de 9

Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
5 de 9

A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
6 de 9

A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

Agência Brasil
7 de 9

De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

Agência Brasil
8 de 9

Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 9

Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Foi feita uma comparação entre os pacientes pediátricos, com idade entre 5 e 11 anos e 12 a 17 anos, vacinados e não vacinados, com e sem Covid-19.

Cerca de 82% de todas as crianças mais novas e 78% dos adolescentes hospitalizados tinham uma ou mais condições médicas secundárias, como obesidade, doenças autoimunes ou problemas respiratórios.

Proteção para adolescentes

Entre os adolescentes de 12 a 17 anos que completaram o esquema vacinal, com duas doses da Pfizer, a proteção geral contra hospitalizações durante o pico de Delta foi de 90% até 44 semanas após a vacinação. Ela sofreu uma redução drástica, para cerca de 40%, durante o surto de Ômicron. Mais de 90% dos jovens internados em estado grave não estavam vacinados durante o estudo.

Quando separados os casos por gravidade, os pesquisadores descobriram que a vacina não é tão eficiente para proteger os adolescentes de casos menos graves, com apenas 20% de eficácia contra 79% de proteção contra os quadros mais graves.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?