Ômicron não demonstra ser mais letal, diz governo da África do Sul
Apesar das internações estarem crescendo impulsionadas pela transmissão da nova variante, não há mudança significativa no número de óbitos
atualizado
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Cientistas ligados ao governo da África do Sul informaram, nesta sexta-feira (10/12), que ainda não há evidências de que a variante Ômicron do novo coronavírus seja mais letal do que as versões anteriores do vírus.
Embora o número de admissões hospitalares tenha aumentado na maioria das províncias do país nas últimas semanas, o ministro da Saúde, Joe Phaahla, acredita que os sinais são positivos, uma vez que não houve crescimento significativo do número de mortes.
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“Os dados preliminares sugerem que, embora haja um aumento na taxa de hospitalizações, parece que é puramente por causa dos números, e não como resultado de qualquer gravidade da própria variante”, disse Phaahla, durante o anúncio de um novo plano de vacinação.
Apenas 25% da população da África do Sul está completamente vacinada contra a Covid-19, segundo dados do monitoramento Our World In Data. O percentual é um dos melhores do continente.
A África do Sul foi o primeiro país a informar a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surgimento da nova cepa, em 24 de novembro. Desde então, ao menos 57 países já registraram casos de Covid-19 relacionados à Ômicron. (Com informações da Agência Reuters)