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Ômicron não demonstra ser mais letal, diz governo da África do Sul

Apesar das internações estarem crescendo impulsionadas pela transmissão da nova variante, não há mudança significativa no número de óbitos

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Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles - Foto: Getty Images

Cientistas ligados ao governo da África do Sul informaram, nesta sexta-feira (10/12), que ainda não há evidências de que a variante Ômicron do novo coronavírus seja mais letal do que as versões anteriores do vírus.

Embora o número de admissões hospitalares tenha aumentado na maioria das províncias do país nas últimas semanas, o ministro da Saúde, Joe Phaahla, acredita que os sinais são positivos, uma vez que não houve crescimento significativo do número de mortes.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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“Os dados preliminares sugerem que, embora haja um aumento na taxa de hospitalizações, parece que é puramente por causa dos números, e não como resultado de qualquer gravidade da própria variante”, disse Phaahla, durante o anúncio de um novo plano de vacinação.

Apenas 25% da população da África do Sul está completamente vacinada contra a Covid-19, segundo dados do monitoramento Our World In Data. O percentual é um dos melhores do continente.

A África do Sul foi o primeiro país a informar a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surgimento da nova cepa, em 24 de novembro. Desde então, ao menos 57 países já registraram casos de Covid-19 relacionados à Ômicron. (Com informações da Agência Reuters)

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