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Ômicron não aumentou hospitalização de idosos, revelam especialistas

Consultores científicos do Reino Unido afirmam que não houve aumento na hospitalização de idosos com nova onda de casos, como era esperado

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Fotografia colorida de Idoso hospitalizado
1 de 1 Fotografia colorida de Idoso hospitalizado - Foto: Getty Images

A rápida disseminação da variante Ômicron vem contribuindo para o aumento dos casos de Covid-19 em todo o mundo. Mas a boa notícia é que, nesta quinta-feira (20/1), os consultores científicos do Reino Unido afirmaram que não houve aumento na hospitalização de idosos, como era esperado, apesar de terem sido registrados mais casos de infecções nessa faixa etária.

De acordo com os especialistas, eram previstos números elevados de internações entre o grupo com a nova onda de casos da variante — entretanto, o aumento não foi registrado até agora na Europa. A declaração foi feita na semana passada, em uma reunião do Grupo Consultivo Científico para Emergências (Sage).

“Isto pode ser devido a níveis mais altos de proteção contra a hospitalização (devido às vacinas), a uma diminuição mais lenta da proteção vacinal ou ao impacto de comportamentos de precaução entre os mais vulneráveis e aqueles ao seu redor”, afirmaram os consultores.

Flexibilização de medidas

Nessa quarta-feira (19/1), o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, declarou à imprensa local que a partir da próxima semana não será mais obrigatório o uso de máscara no país e o pedido do governo que a população trabalhe de casa não estará mais em vigor. Ele afirma também que, embora as pessoas ainda sejam obrigadas a se isolar em caso de contaminação, sua intenção é eventualmente remover todas as exigências.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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As restrições foram instaladas na Inglaterra em dezembro do ano passado, após a explosão de casos provocados pela Ômicron. Contudo, Johnson afirmou que as internações foram estabilizadas, o que possibilitou a retirada das medidas.

Ômicron no Brasil

C0m menos de dois meses circulando no Brasil, a variante Ômicron, da Covid-19 já é a principal cepa infectante no país. Na última semana, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o país tem a capacidade de aumentar leitos em hospitais, caso haja aumento de internações pela cepa.

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