Imagem da Ômicron revela mais que o dobro de mutações da Delta
Imagem criada em computador mostra alta concentração de mutações na proteína Spike, que faz a ligação do coronavírus com as células humanas
atualizado
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Pesquisadores do hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália, divulgaram a primeira imagem gráfica da variante Ômicron do novo coronavírus. O modelo mostra que a nova cepa possui mais que o dobro de mutações encontradas na Delta.
A imagem feita a partir do sequenciamento da nova variante coloca em evidência a proteína spike do vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19.
Os pontos marcados pelos cientistas indicam a maior concentração de mutações na variante identificada no continente africano. Os sinais em vermelhos indicam áreas com variabilidade muito alta; os em laranja, alta variabilidade; os amarelo, são de média variabilidade; e os verdes e os azuis, baixa variabilidade.
Apesar de chamar atenção, os cientistas ponderaram que a presença de mais mutações “não quer dizer automaticamente que são mais perigosas, diz simplesmente que o vírus se adaptou mais uma vez à espécie humana gerando outra variante”.
Obtida em computador, a imagem representa a proteína spike a partir do sequenciamento genético feito pelos pesquisadores.
Mais estudos são necessários para entender se a adaptação do vírus é neutra, menos ou mais perigosa.