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Ômicron: efetividade da vacina da AstraZeneca tem “queda dramática”

Pesquisa da Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido mostra que, apesar disso, imunizantes ainda protegem contra casos graves

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Vacina AstraZeneca
1 de 1 Vacina AstraZeneca - Foto: Joaquin Gomez Sastre/NurPhoto via Getty Images

A vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 tem uma “queda dramática” na efetividade quando o paciente é exposto à variante Ômicron, de acordo com dados da Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido divulgados nesta sexta-feira (10/12) pela BBC.

A pesquisa também relata uma baixa “significativa” na efetividade da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Não foram analisadas as fórmulas da Moderna ou Janssen, mas a agência acredita que elas também teriam queda frente à nova variante.

Em entrevista ao jornal The Guardian, a chefe médica da agência, Susan Hopkins, diz que os dados mostram que quem recebeu duas doses há mais de três meses não está livre de ter um quadro sintomático de Covid-19.

Segundo o jornal, os indivíduos que tomaram a vacina da AstraZeneca há mais de 25 semanas têm 40% de proteção contra casos sintomáticos da variante Delta e apenas 10% contra a Ômicron. Porém, ainda não há certeza dos números, já que poucos casos foram analisados e, no país, o imunizante foi dado principalmente para idosos e pacientes dos grupos de risco, que já são tradicionalmente mais frágeis frente à infecções.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Após o booster ou terceira dose, a proteção seria de 75% contra a Ômicron, um pouco abaixo das outras variantes. A análise levou em consideração informação de 581 pacientes com a variante e milhares de contaminados pela Delta. O levantamento não foi publicado em revista científica e nem revisado por pares até o momento.

Apesar de os dados serem preliminares, a agência de saúde inglesa reafirma que as vacinas ainda protegem contra casos graves da Covid-19, hospitalizações e mortes. Informações sobre a severidade dos quadros dos pacientes com a Ômicron devem ser publicadas na próxima semana.

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