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Ômicron, Delta ou gripe? Conheça os sintomas mais comuns de cada uma

Ômicron, Delta e gripe apresentam sintomas parecidos. Conseguir diferenciá-los é necessário para proteger a saúde

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1 de 1 Espirro - coronavirus - Foto: Pixabay

Doenças virais apresentam sintomas parecidos no corpo. Conseguir identificar os sinais de cada uma delas é necessário para proteger a sua saúde e também a dos outros, principalmente neste período em que o Brasil registra disseminação de diferentes formas de vírus, como as variantes Ômicron e Delta, do Sars-CoV-2, e influenza.

A infectologista Ana Helena Germoglio explica que a infecção provocada pelo coronavírus – seja pela mutação Delta ou Ômicron – tem sintomas bastante semelhantes. “No início da Covid-19, existiam sintomas característicos como perda de olfato e paladar, que a gente não viu com tanta frequência com a Delta e, muito menos agora, com a Ômicron”, afirma a especialista.

Segundo ela, a Ômicron está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado. Já a gripe forte costuma começar com febre alta, progredindo para sinais como dor de garganta, tosse, dor no corpo, cansaço e dor nas costas.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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A infectologista destaca a importância do isolamento social para todos os casos: “Independente de qual seja o vírus, agora que a gente está enfrentando uma época de duas doenças de transmissão respiratória, é importante que, ao menor sinal de quadros respiratórios, já se inicie o isolamento”.

Identifique os principais sintomas da gripe e das variantes Ômicron e Delta

Gripe

O infectologista Werciley Júnior, do Hospital Santa Lúcia, explica que a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza.

“As características básicas são febre, dor no corpo, astenia, que é a sensação de fadiga. Cada doença tem uma evolução, mas nos casos de gripe ocorre secreção, coriza e tosse. Normalmente, é um quadro limitado e com dois ou três dias se resolve”, comenta Júnior.

Recomenda-se que a pessoa descanse e beba bastante líquido. Medicamentos como paracetamol e ibuprofeno podem ser usados para aliviar os sintomas.

Uma diferença importante entre a gripe e a Covid é o tempo de evolução da doença. Enquanto na gripe os sintomas são mais fortes nos dois primeiros dias, na Covid, nos casos em que o quadro se agrava, isso acontece lá pelo 8º ou 10º dia.

Variante Ômicron

Especialistas sul-africanos sugerem que os sintomas mais comuns apresentados pela variante Ômicron são dores pelo corpo, na cabeça, fadiga, perda de apetite e espirros.

Alguns deles se manifestavam em outras variantes, como a Delta e a Gama, e também em outras formas de gripe. Entretanto, sintomas inéditos foram observados nos infectados pela nova mutação: suores noturnos e sensação de garganta arranhando.

A médica Angelique Coetzee, responsável por alertar as autoridades de saúde sobre o surgimento da Ômicron, comentou em diversas entrevistas que pacientes com quadros leves se mostravam bastante cansados. Ela também notou uma elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas.

Variante Delta

Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Uma pesquisa do King´s College of London, que analisou infecções por coronavírus no Reino Unido, indicou que perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa.

A variante Delta provoca um adoecimento mais rápido que as outras mutações e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados.

Dados do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças indicam que os vacinados infectados com a Delta tendem a ser assintomáticos ou apresentar sintomas leves.

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