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“Ômicron causará quinta onda massiva”, diz ministro da Saúde alemão

Epidemiologista Karl Lauterbach prevê que a chegada da variante Ômicron no país provocará um novo pico na pandemia

atualizado

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Covid-19
1 de 1 Covid-19 - Foto: Viktor Forgacs/ Unsplash

O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, declarou, nesta sexta-feira (17/12), esperar uma “quinta onda massiva” da pandemia de Covid-19 diante da rápida disseminação da variante Ômicron.

Durante visita a Hannover, o ex-professor de epidemiologia e atual chefe da pasta afirmou ainda que o país deve se preparar para um desafio “como nunca visto antes.”

Segundo o ministro alemão, a previsão é baseada em conversas com representantes do governo do Reino Unido, país que enfrenta um crescimento expressivo de casos de Covid-19.

Sobrecarga nos hospitais

Lauterbach teme que o aumento nas infecções tenha um impacto negativo nas unidades de saúde do país. “Isso representará um enorme desafio para nossos hospitais, nossas unidades de terapia intensiva e para a sociedade como um todo.”

Em relatório divulgado nessa quinta-feira (16/12), o Instituto Robert Koch (RKI), agência estatal de controle e prevenção de doenças da Alemanha, informou que o ritmo de novas infecções não tem diminuído de forma rápida tendo em vista a atual demanda por unidades de terapia intensiva.

O órgão reforçou a necessidade de medidas de prevenção, como o uso de máscaras e o cumprimento das normas de higiene.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Pixabay
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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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