Ômicron: BA.5 aumenta risco de reinfecção e gravidade do quadro
Estudo feito em Portugal com mais de 27 mil pacientes da Covid-19 mostra que a subvariante tem maior escape imunológico
atualizado
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Dados de um estudo feito em Portugal mostram que o risco de reinfecção pelo coronavírus é maior com a subvariante BA.5 da Ômicron, em comparação com a BA.2, mesmo entre as pessoas vacinadas ou que se recuperaram da Covid-19 recentemente.
A pesquisa, liderada pela professora Irina Kislaya, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), em Lisboa, foi publicada na segunda-feira (25/7), na plataforma científica medRxiv.
Ela é baseada na análise de testes de 27.702 adultos diagnosticados com a Covid-19 em Portugal entre 25 de abril e 10 de junho deste ano. Desse total, 15.396 adultos haviam sido infectados com a subvariante BA.2 e 12.306 com a BA.5, em alta circulação no mundo.
Cerca de 10% dos casos de BA.5 foram reinfecções, contra 5,6% de reinfecções pela BA.2. Os dados sugerem que a a nova linhagem tem maior escape contra a imunidade gerada pelo organismo após contato com o vírus.
A vacinação de reforço foi associada à redução de 77% do risco de hospitalização e e 88% do risco de morte por Covid-19 após a infecção pela BA.5. Para os infectados com a BA.2, a proteção foi significativamente maior, de 93% e 94%, respectivamente.
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