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Ômicron BA.4.6 cresce nos EUA e no Reino Unido; há casos no Brasil

A subvariante BA.4.6 surgiu a partir da BA.4. Ela contém mutações que aumentaram a capacidade de fuga imunológica

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Ilustração vírus Covid-19- Metrópoles
1 de 1 Ilustração vírus Covid-19- Metrópoles - Foto: Erlon Silva – TRI Digital/ Getty Images

Autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido registraram, na última semana, um aumento de casos de Covid-19 relacionados a uma nova subvariante da Ômicron, a BA.4.6. Há casos também em ao menos 70 países, incluindo o Brasil.

Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) publicados na última sexta-feira (9/9) mostraram que a incidência de diagnósticos positivos relacionados à BA.4.6 passou de 3,3%, na semana que começou em 14 de agosto, para aproximadamente 9%, na Inglaterra.

Nos Estados Unidos, a subvariante está relacionada a 9% de todas as amostras de coronavírus sequenciadas recentemente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A BA.4.6 é uma ramificação da subvariante BA.4 – atualmente em maior circulação, juntamente com a BA.5 –, com mutações na proteína spike associadas ao espace imunológico da proteção gerada por vacinas ou por infecções anteriores.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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A amostra mais antiga da subvariante foi sequenciada na Espanha e registrada no banco de dados GISAID, onde instituições internacionais registram os genomas encontrados, em 25 de abril deste ano.

Desde então foram feitos 76 registros no Brasil e em outros países, com EUA (9.526), ​​Canadá (1.007), Dinamarca (500), França (400) e Austrália (288) liderando o número de casos.

Novas ondas

Nessa quarta-feira (14/9), a diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou que outras ondas de infecções do coronavírus devem ocorrer no futuro, provocadas por novas subvariantes do vírus, mas elas não devem se traduzir no aumento de casos graves e óbitos, uma vez que há ferramentas disponíveis para prevenção e tratamento.

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