Olhos podem revelar primeiros sinais de demência. Saiba reconhecer
O declínio cognitivo associado a demências, como o Alzheimer, pode ser identificado precocemente através de exames oculares
atualizado
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A demência compromete a memória e o raciocínio dos pacientes, afetando profundamente a qualidade de vida deles. Algumas pesquisas indicam que certos sinais nos olhos podem revelar precocemente a presença da doença.
O tipo mais comum de demência é o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento.
O Alzheimer é caracterizada pelo declínio progressivo das funções cognitivas, ele começa com dificuldades de memória e pode avançar para problemas mais graves, como desorientação, confusão e alterações de comportamento.
Sinais nos olhos
Uma pesquisa publicada em fevereiro de 2024 na revista Scientific Reports descobriu que a perda no tempo de resposta visual pode ser um indicativo inicial do Alzheimer.
O tempo de resposta visual é o intervalo entre a apresentação de um estímulo e a resposta motora a esse estímulo.
Um outro estudo, publicado em 2018 no JAMA Ophthalmology, mostrou que pessoas com declínio cognitivo tem a área não vascularizada no centro da retina expandida. Segundo o trabalho, o aumento dessa “área morta” pode ser detectado até 17 anos antes dos sintomas de Alzheimer.
Outros trabalhos têm associado o olhar vago, caracterizado por falta de concentração e dificuldade em interagir com o ambiente visual, como um dos sintomas demenciais.
Como evitar a demência?
Em entrevista anterior ao Metrópoles, o neurologista João Carlos Lobato Moraes destacou que adotar um estilo de vida saudável não só pode ajudar a prevenir o Alzheimer, mas também a diabetes e a hipertensão, além de promover uma vida mais longa e com qualidade para os pacientes.
“Manter a mente ativa com leituras e estudos, praticar atividades em grupo, treinar jogos inteligentes, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, ter alimentação saudável e praticar atividades físicas são formas de prevenir a demência”, afirmou.
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