metropoles.com

Olhos de bebê mudam de cor após tratamento contra Covid

Relato de caso publicado em períodico de medicina pediátrica sugere que antiviral pode ter levado os olhos da criança à coloração violeta

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Revista: Frontiers in Pediatrics
Imagem colorida de rosto de bebê com olhos de cor violeta - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de rosto de bebê com olhos de cor violeta - Metrópoles - Foto: Revista: Frontiers in Pediatrics

Um bebê de Bangkok, capital da Tailândia, teve uma reação inusitada após ser tratado contra Covid. A criança ficou com os olhos de outra cor após ser medicada para combater a infecção.

Em janeiro, quando tinha seis meses, a criança foi levada pelos pais a um hospital.  Na ocasião, apresentava febre e tosse intensa. Os médicos prescreveram o medicamento favipiravir, um antiviral e, 18 horas depois, a cor dos olhos do nenê estava diferente.

6 imagens
A Eris, como a cepa tem sido chamada, surgiu a partir da Ômicron e apresenta alterações na proteína spike do vírus, justamente a parte do patógeno que a maioria das vacinas atua
Em ambos casos, não há dúvida que o risco de doença grave e morte é muito menor do que há um ano, graças ao aumento da imunidade da população por vacinação, infecção ou ambos, e pelo diagnóstico precoce com melhor atendimento clínico, segundo a OMS
Epidemiologistas apontam que, mesmo com a doença se tornando menos letal, isso não é motivo para se descuidar: a onda de infecções vivida agora pode ser maior do que imaginamos
A EG.5 afeta principalmente o trato respiratório superior, causando coriza, dor de garganta e outros sintomas semelhantes aos de um resfriado — como foi observado em outras linhagens da Ômicron
Assim como aconteceu com as outras variantes, os idosos e as pessoas com sistema imunológico fragilizado correm maior risco de complicações após a infecção pelo coronavírus. Mas isso não significa que os demais indivíduos não sejam afetados
1 de 6

Identificada em fevereiro de 2023, a nova variante do coronavírus (EG.5 ou Eris) se espalhou por vários continentes e parece estar associada a um maior risco de contágio

Getty Images
2 de 6

A Eris, como a cepa tem sido chamada, surgiu a partir da Ômicron e apresenta alterações na proteína spike do vírus, justamente a parte do patógeno que a maioria das vacinas atua

Getty Images
3 de 6

Em ambos casos, não há dúvida que o risco de doença grave e morte é muito menor do que há um ano, graças ao aumento da imunidade da população por vacinação, infecção ou ambos, e pelo diagnóstico precoce com melhor atendimento clínico, segundo a OMS

Getty Images
4 de 6

Epidemiologistas apontam que, mesmo com a doença se tornando menos letal, isso não é motivo para se descuidar: a onda de infecções vivida agora pode ser maior do que imaginamos

Getty Images
5 de 6

A EG.5 afeta principalmente o trato respiratório superior, causando coriza, dor de garganta e outros sintomas semelhantes aos de um resfriado — como foi observado em outras linhagens da Ômicron

Getty Images
6 de 6

Assim como aconteceu com as outras variantes, os idosos e as pessoas com sistema imunológico fragilizado correm maior risco de complicações após a infecção pelo coronavírus. Mas isso não significa que os demais indivíduos não sejam afetados

Getty Images

O caso foi relatado pelos médicos do bebê, na edição de abril da revista Frontiers in Pediatrics. Segundo o documento, os olhos da criança, que antes eram castanhos escuros, passaram a brilhar em um tom de violeta diante da exposição à luz solar.

Três dias depois do ocorrido, os pediatras do Hospital Chulabhorn suspenderam o antiviral e, com mais dois dias, os olhos da criança voltaram à cor normal. A equipe médica acredita que a mudança ocorreu devido às substâncias químicas fluorescentes liberadas pela droga.

“Pode ser devido ao medicamento, seus metabólitos ou componentes adicionais do comprimido, como dióxido de titânio e óxido férrico amarelo”, aponta o relato.

Imagem colorida de rosto bebê aproximado com olhos castanos escuros - Metrópoles
Segundo o relato médico, os olhos do bebê voltaram a cor castanho escura cinco dias após interromper o tratamento com o antiviral

Favipiravir

O favipiravir é um medicamento antiviral desenvolvido por uma empresa japonesa. Ele não é excluivo contra a Covid. A medicação é utilizada principalmente para a Influenza e aparenta ter efeitos adversos, embora seja liberado para uso na China e no Japão. No Brasil, até o momento, não tem registro.

“São necessárias mais investigações para determinar a causa exata da descoloração dos olhos e quaisquer efeitos a longo prazo para entener a relação entre o favipiravir e a alteração”, pondera o relato médico.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?