1 de 1 Imagem preta e branca de criança sentada olhando para horizonte - Metrópoles
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A obesidade infantil já afeta mais de 3 milhões de crianças menores de 10 anos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima ainda que 1 em cada 3 crianças com idade entre 5 a 9 anos apresentam excesso de peso no país.
Se nada for feito, em 2030 o Brasil será o quinto país no mundo com maior número de crianças e adolescentes obesos, indica a pediatra nutróloga Mônica Moretzsohn. “Precisamos tratar a obesidade como uma doença e mais importante, investir em prevenção através de conscientização de pais, sociedades médicas, escolas, indústria e governo através de políticas públicas de saúde”, destaca.
Estudos mostram que a mulher que engravida com excesso de peso e também o ganho de peso excessivo durante a gestação estão associados a complicações para a mãe e para o bebê.
Prevenção e a obesidade infantil
Para Mônica, o ideal é não deixar que as crianças desenvolvam excesso de peso e obesidade. Portanto, a prevenção é o melhor tratamento. “Além dos cuidados antes de engravidar, durante a gestação é importante garantir uma alimentação de qualidade, a prática de atividade física e controle do peso, fazendo um pré natal adequado”, diz a profissional.
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O consumo excessivo de açúcar está diretamente ligado a sérios problemas de saúde. Comer muito doce e carboidratos, por exemplo, pode aumentar a chance de desenvolver diabetes, câncer, obesidade, entre outros
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de os malefícios do açúcar serem altamente divulgados, o Brasil é um dos países que mais consome a substância no mundo
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Os brasileiros ingerem ao menos 80g de açúcar por dia, o que é superior ao recomendado: 25g a 50g diárias, levando em consideração uma dieta de duas mil calorias
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Segundo especialistas, o açúcar possui propriedades viciantes e acionam uma série de reações no corpo humano. Além de causar alergias, ingerir a substância em excesso pode desativar o sistema imunológico e deixar o indivíduo mais propenso a adquirir infecções
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O excesso de açúcar no corpo faz com que a glicemia dispare e, após um tempo, despenque. Além disso, o corpo pedirá mais e, caso não receba, começará a enviar sinais de abstinência. Consequentemente, o indivíduo entra em ciclo compulsório de fome e o desejo pelo consumo de doces aumenta
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A partir disso, o problema só piora. O organismo deixa de funcionar da forma correta e sérios problemas de saúde começam a surgir
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A funcionalidade e elasticidades dos tecidos são perdidos, o que faz com que o envelhecimento precoce se instale. Problemas na visão e apodrecimentos dos dentes também são possíveis. Além disso, doenças autoimunes podem ser provocadas; e a saúde dos cabelos, ser comprometida
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O consumo excessivo da substância também pode causar diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares, ansiedade, estresse, baixa energia, problemas intestinais, enxaqueca, instabilidade emocional, entre outros
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Apesar de o que possa parecer, não é necessário cortar o açúcar de uma vez, mas consumir com moderação
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Ter o controle da quantidade do açúcar ingerido auxilia tanto na perda de peso quanto na melhoria da qualidade de vida. Exercícios físicos, alimentação balanceada e uma boa noite de sono podem ajudar a diminuir o vício em doces
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