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Obesidade na gravidez pode prejudicar mãe e filho

Filhos de mulheres grávidas com excesso de peso têm maior probabilidade de engordar e desenvolver diabetes tipo 2 ou problemas cardíacos

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1 de 1 Mãe amamentando bebê - Metrópoles - Foto: Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a obesidade tem proporções epidêmicas no mundo e que mais da metade da população mundial poderá sofrer dessa doença até 2035. Isso são mais de 4 bilhões de pessoas, de acordo com o Atlas Mundial da Obesidade de 2023.

Também o número de mulheres grávidas com excesso de peso está aumentando significativamente em todo o mundo.

Se a mãe estiver muito acima do peso, isso pode ter um efeito direto sobre o feto, levando a malformações no bebê, que precisa se adaptar ao excesso de comida ainda durante seu desenvolvimento no útero, diz a médica pediatra Regina Ensenauer, do Instituto de Nutrição Pediátrica do Instituto Max Rubner, em Karlsruhe.

“Os primeiros mil dias – desde o início da gravidez até o final do segundo ano de vida – são cruciais”, enfatiza a cientista. “Também para o gosto que a criança terá mais tarde. As papilas gustativas estão totalmente funcionais no início do desenvolvimento, e o feto absorve substâncias da dieta da mãe por meio do líquido amniótico.”

Os filhos de mulheres grávidas com sobrepeso têm, portanto, uma alta probabilidade de se tornarem obesos e desenvolverem doenças secundárias, como diabetes tipo 2 ou problemas cardíacos, em uma idade precoce, explica a pediatra.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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 Risco para mãe e filho

Mães muito acima do peso também aumentam o risco de desenvolver diabetes gestacional (diabetes tipo 4), e a criança também pode se tornar diabética em decorrência da alimentação excessiva.

Além disso, o risco de doenças relacionadas à gravidez aumenta significativamente em mulheres muito acima do peso. Essas doenças incluem envenenamento na gravidez (pré-eclâmpsia), trombose ou pressão alta relacionada à gravidez. A probabilidade de abortos espontâneos, de partos prematuros e de cesarianas também aumenta significativamente, pois as crianças nascidas de mulheres com sobrepeso geralmente nascem com peso maior.

Ganho de peso é saudável na gravidez

Um ganho de peso significativo durante a gravidez é normal e importante para que a mãe e o bebê recebam nutrientes suficientes. Mas a futura mamãe não precisa “comer por dois”, como é frequentemente dito – gestantes precisam apenas de cerca de 10% a mais de calorias por dia do que antes da gravidez.

Mulheres com peso normal ganham, em média, de 11,5 a 16 kg durante a gravidez. O peso é composto da seguinte forma: O bebê pesa em média 3.500 gramas ao nascer, a placenta pesa cerca de 650 gramas e o útero, cerca de 1.300 gramas. O sangue adicional pesa cerca de 1.250 gramas, o líquido amniótico cerca de 1.000 gramas, os depósitos de gordura adicionais pesam cerca de 1.700 gramas e os fluidos acumulados, em torno de 2.000 gramas.

Isso totaliza cerca de 11.400 gramas, e é por isso que se recomenda que as gestantes ganhem no máximo 12 quilos durante a gravidez. O ganho de peso de mais de 20 quilos geralmente é causado por uma dieta incorreta ou excessiva. Portanto, é importante ter seu ganho de peso monitorado regularmente durante a gravidez.

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