metropoles.com

O que se sabe sobre a variante indiana do coronavírus encontrada no MA

A variante foi identificada em passageiros de um navio atracado no Maranhão; OMS alerta para maior transmissibilidade da cepa

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hindustan Times/GettyImages
testes de covid na Índia
1 de 1 testes de covid na Índia - Foto: Hindustan Times/GettyImages

Nesta quinta-feira (20/5), autoridades do Maranhão confirmaram os primeiros casos da variante indiana do coronavírus no Brasil. 

Os infectados são seis pessoas que chegaram ao estado a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral. A informação foi confirmada por Carlos Lula, secretário estadual de Saúde e presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

Essa variante possui três versões, com pequenas diferenças: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3. Todas elas foram descobertas na Índia, entre outubro e dezembro de 2020.

Mutações em vírus são comuns, mas a maioria delas não afeta a capacidade de transmissão ou causa formas mais graves de doenças. No caso do Sars-CoV-2, entretanto, algumas já resultaram em variantes mais transmissíveis: são elas as do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil.

A linhagem da B.1.617 carrega duas mutações na proteína spike do coronavírus. O interesse e a preocupação relacionadas a esta variante cresceram por conta da explosão recente de casos na Índia. Em coletiva realizada na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante indiana como “preocupante”, até então ela era considerada como “de atenção”.

A OMS também reportou que, nas últimas semanas, que a B.1.617 já foi identificada em mais de 44 países em 6 continentes. “O que há disponível de informação indica uma transmissibilidade acentuada”, reconheceu Maria Van Kerkhove, uma das principais autoridades técnicas da OMS em Covid-19, na coletiva no dia 10/05.

Ela acrescentou que são necessários mais estudos epidemiológicos e de sequenciamento genético da variante, e que, até o momento, nada indica que as vacinas e os tratamentos desenvolvidos não funcionem contra ela. Da mesma maneira, indicou que para evitá-la devemos seguir as medidas de prevenção que já conhecemos: distanciamento social, uso de máscaras e limpeza frequente das mãos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?