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Estudo sugere o que comer ao longo do dia para evitar o Alzheimer

As escolhas de cardápio para café da manhã, almoço e jantar podem ajudar a diminuir o risco de ter Alzheimer, segundo estudo recente

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Foto colorida de vegetais, a exemplo de cenoura, nabo, pepino, berinjela, pimentão, cebola, couve e abóbora - Metrópoles - risco Alzheimer
1 de 1 Foto colorida de vegetais, a exemplo de cenoura, nabo, pepino, berinjela, pimentão, cebola, couve e abóbora - Metrópoles - risco Alzheimer - Foto: Fcafotodigital/Getty Images

As opções que colocamos em nosso prato afetam diretamente nossa saúde e isso não é diferente na prevenção de demências como o Alzheimer. A ciência já demonstrou que o risco de ter a doença é potencializado ou reduzido a partir de nossas escolhas alimentares.

Uma pesquisa divulgada nessa quarta-feira (6/12) na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease reuniu diversas investigações para indicar alguns alimentos específicos para incluir no café da manhã, almoço e jantar e diminuir o risco de Alzheimer.

Alimentação e Alzheimer

Segundo a pesquisa, seguir uma dieta mediterrânea ou alimentação tradicional chinesa, japonesa ou indiana (todas baseadas no consumo de vegetais e de proteínas animais magras) pode reduzir o risco ou retardar as manifestações da doença.

O estudo apontou que folhas verde-escuras como a couve, frutas e vegetais coloridos, legumes da família do feijão, nozes, castanhas e grãos integrais são as melhores bases alimentares para evitar o Alzheimer.

Por outro lado, certos alimentos foram associados a um aumento do risco do desenvolvimento da doença. A carne vermelha e os ultraprocessados foram os mais associados à doença por influenciarem na formação de inflamações digestivas, resistência à insulina e acúmulos de gordura saturada.

A pesquisa foi uma revisão de literatura sobre os alimentos que mais trouxeram melhoras para o organismo. A lista não tem indicações diretas de um cardápio, mas é possível dividir as opções recomendadas ao longo do dia para se ter uma alimentação focada na saúde cognitiva.

proteínas vegetais
Dietas ricas em vegetais e em proteínas magras foram apontadas como as melhores para o cérebro

Café da manhã

Começar o dia com uma xícara de café é uma boa ideia se você quer se proteger contra a demência, segundo o estudo. O ácido cafeico é um dos três ingredientes ativos da bebida e demonstrou ajudar a reduzir a quantidade de proteínas tau no organismo. O acúmulo destas proteínas no cérebro foi associado, em diversas ocasiões, ao surgimento de sintomas do Alzheimer.

Para diversificar o cardápio, é possível incluir uma seleção de nozes e castanhas mesclada com frutas vermelhas, especialmente amoras e uvas. Elas aumentam os níveis de antioxidantes e ácido fenólico, que também ajudam a reduzir o tau.

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Almoço

Na hora do almoço, os temperos podem brilhar, já que alho, curry e cúrcuma foram associados à alicina, um composto que reduz as inflamações do intestino e do cérebro, muito associadas às doenças neurodegenerativas.

Também se pode cozinhar um preparado com pimentão, espinafre e tomate para aumentar os níveis de capsaicina (que também regula a produção de tau), folato, (que reduz a inflamação),  e carotenóides (que podem reduzir o estresse oxidativo).

A dupla conhecida do prato brasileiro, o arroz e feijão, também combina para combater o Alzheimer. O arroz integral possui ácidos fenólicos que podem aumentar os níveis de antioxidantes que protegem os neurônios. Já o feijão possui polifenóis que levam a uma maior integração dos receptores neurais, barrando o declínio cognitivo.

Jantar

Para o jantar, é possível investir em peixes de carne magra como o atum e o salmão, excelentes fontes de ômega-3 e vitamina D, substâncias que combatem a demência.

As saladas de folhas verdes escuras também são de grande ajuda, ainda mais se regadas com um pouco de azeite (rico em gorduras boas que equilibram o intestino).

Para fechar, uma sobremesa com bons toques de canela pode ser uma boa pedida. Especiarias como o cravo, gengibre, pimenta e canela também ajudam a cortar as inflamações e inibem a formação de placas no cérebro.

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