Saúde física e mental: veja o que a acupuntura pode tratar
A acupuntura é uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa que pode tratar desde questões físicas a problemas da saúde mental
atualizado
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A acupuntura é uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa com mais de 5 mil anos de existência. O método consiste em inserir agulhas bem finas em pontos específicos do corpo: o objetivo é estimular nervos periféricos que enviam sinais ao sistema nervoso central. Esses sinais podem levar à liberação de neurotransmissores e hormônios, como endorfinas, que reduzem a percepção de dor.
“A acupuntura pode alterar a atividade em certas áreas do cérebro, afetando a maneira como o corpo processa a dor e outras sensações e aumentar o fluxo sanguíneo local. Isso promove a cicatrização e a redução da inflamação”, explica a enfermeira acupunturista Patrícia Lucas.
O que a acupuntura pode tratar?
Segundo a especialista, acupuntura é indicada para o tratamento de dores crônicas de todo o tipo. Patrícia cita, por exemplo:
- Cólicas menstruais;
- Fascite plantar;
- Hérnias;
- Dor no joelho;
- Punho;
- Braço;
- Pé;
- Pescoço;
- Costas;
- Lombar;
- Dores de cabeça.
Além disso, a técnica também ajuda a tratar questões emocionais como ansiedade, depressão, insônia e dificuldades para dormir, manias, fobias, medo, dermatite ou questões de pele, alterações hormonais e menopausa, acrescenta a profissional.
Encaminhamento para o tratamento
Em seu consultório, a acupunturista recebe pacientes com diferentes tipos de queixas e todos passam por uma pré-avaliação antes do início do tratamento para descobrir a real causa da queixa relatada, como o aparecimento de uma dor crônica. A avaliação é realizada por meio da análise da língua e do pulso do paciente.
“A língua representa nossos órgãos internos: coração, pulmão, rins, bexiga, intestinos, estômago, baço, fígado e vesícula biliar. É realizada a análise da cor, formato e aparência do órgão. Também busco saber o histórico do paciente, como anda sua qualidade do sono, nível de estresse, o humor, alimentação e atividade física, entre outros”, diz a especialista.
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