1 de 1 varíola dos macacos
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) de Portugal confirmou, nesta quarta-feira (1/5), mais 19 casos de varíola dos macacos. Com os novos registros, o país chegou a 119 infectados pela doença.
De acordo com a autoridade sanitária, todos os pacientes com diagnóstico positivo para a infecção viral são homens. A maioria deles tem menos de 40 anos.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
O governo do Mato Grosso do Sul confirmou, nessa terça-feira (31/5), que investiga um caso suspeito de varíola dos macacos em Corumbá após um adolescente boliviano de 16 anos procurar atendimento médico com sintomas semelhantes aos da infecção.
Ele tem lesões avermelhadas espalhadas pela boca, região genital, couro cabeludo e tórax, além de febre e está isolado.
Além do Mato Grosso do Sul, outros três estados investigam casos suspeitos da doença viral, incluindo Ceará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
(Com informações da Agência Reuters)
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