metropoles.com

Covid: cientistas identificam novo sintoma relacionado à variante JN.1

A variante JN.1 foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante “de interesse” pela fácil transmissão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Ilustração representativa do coronavírus - Metrópoles - vírus transmitido por animais
1 de 1 Ilustração representativa do coronavírus - Metrópoles - vírus transmitido por animais - Foto: Getty Images

A dispersão da variante JN.1 do coronavírus pelo mundo tem sido observada com atenção por epidemiologistas. A lista de sintomas da infecção viral sofreu algumas mudanças nos últimos quatro anos, e a nova cepa mudou um pouco os sinais principais da infecção.

A perda do olfato e do paladar, que já foram consideradas as manifestações mais marcantes da doença, por exemplo, hoje aparecem em apenas uma pequena parcela dos pacientes.

Em um relatório publicado em 21 de dezembro, cientistas do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico listaram os oito sintomas mais comuns relatados por pacientes infectados com a variante JN.1, também conhecida como Pirola, na Inglaterra e Escócia. O documento foi produzido com dados da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês).

O aparecimento de um novo sintoma chamou a atenção dos pesquisadores. Cerca de 10% dos pacientes com Covid-19 relataram ansiedade, preocupação excessiva ou dificuldade para dormir após a infecção. Os voluntários tiveram a doença entre o começo de novembro e dezembro.

O sintoma mais comum de infecção pela variante JN.1 continua sendo a coriza, com 31% dos pacientes relatando o problema, seguido pela tosse (22,9%) e dor de cabeça (20,1%).

14 imagens
Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
<strong>RT PCR</strong>: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
<strong>Teste salivar por RT-PCR</strong>: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
1 de 14

Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes

Getty Images
2 de 14

Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população

Aline Massuca/Metrópoles
3 de 14

Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF

Breno Esaki/Agência Saúde-DF
4 de 14

RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias

Vinícius Schmidt/Metrópoles
5 de 14

O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 14

Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas

Divulgação
7 de 14

PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido

Getty Images
8 de 14

De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
9 de 14

Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue

Shutterstock / SoonThorn Wongsaita
10 de 14

O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência

National Cancer Institute/Divulgação
11 de 14

Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
12 de 14

O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo

Vinícius Schmidt/Metrópoles
13 de 14

Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%

iStock
14 de 14

Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células

Divulgação

Os 8 sintomas mais comuns da Covid-19 atualmente

  1. Coriza (31,1%);
  2. Tosse (22,9%);
  3. Dor de cabeça (20,1%);
  4. Fraqueza ou cansaço (19,6%);
  5. Dor muscular (15,8%);
  6. Dor de garganta (13,2%);
  7. Problemas para dormir (10,8%);
  8. Preocupação ou ansiedade (10,5%).

Variante de interesse

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a JN.1 como uma variante “de interesse” em 19 de dezembro ao observar a sua rápida transmissão. Apesar do status, a entidade considera que ela não representa grande risco à saúde pública.

A JN.1 foi encontrada em vários países, entre eles os Estados Unidos, Reino Unido, China e Índia. Em 28 de dezembro, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco confirmou a primeira infecção pela nova linhagem do vírus no estado. A pessoa infectada é uma mulher de 49 anos, moradora do Recife.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?