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Inglaterra confirma novo caso de mpox com variante mutada

O paciente informou ter retornado recentemente de Uganda, país com transmissão comunitária da variante Clado 1b do mpox

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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou 533 casos de mpox de janeiro até o dia 9 de setembro - Metrópoles
1 de 1 Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou 533 casos de mpox de janeiro até o dia 9 de setembro - Metrópoles - Foto: Freepik

A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) confirmou, nesta sexta-feira (29/11), um novo caso de mpox causado pela variante Clado 1b na Inglaterra. Este é o quinto paciente identificado com a nova variante do vírus no país.

O caso foi registrado na cidade de Leeds, no norte da Inglaterra. O paciente informou ter retornado recentemente de Uganda, país com transmissão comunitária da variante. Ele está sendo acompanhado e recebendo cuidados médicos.

De acordo com a agência de saúde, o novo caso não tem nenhuma relação com os anteriores e o risco para a população continua baixo.

Os quatro casos anteriores de mpox causados pela variante Clado Ib foram registrados em outubro. Todos os pacientes eram integrantes da mesma família e moravam na mesma casa, em Londres. Eles estão totalmente recuperados da doença,  segundo a UKHSA.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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 Nova cepa de mpox

A variante Clado 1b foi detectada inicialmente na República Democrática do Congo e se espalhou para países vizinhos. Casos isolados já foram registrados também nos Estados Unidos e em países da Europa e da Ásia — como Suécia, Alemanha e Tailândia —, envolvendo pacientes com histórico de viagens à África.

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