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Eris: o que se sabe sobre a nova variante do coronavírus

Nova variante está sendo chamada de Eris e já se espalhou por 51 países. Desde julho, ela é responsável por boa parte dos novos casos

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Ilustração mostra vírus da Covid com foco na proteína spike
1 de 1 Ilustração mostra vírus da Covid com foco na proteína spike - Foto: Getty Images

Identificada em fevereiro, a nova variante do coronavírus (EG.5 ou Eris) se espalhou por vários continentes e parece estar associada a um maior risco de contágio da Covid-19. Na quarta-feira (9/8), a Organização Mundial da Sáude (OMS) alertou sobre os riscos da disseminação da variante.

A Eris, como a cepa também tem sido chamada, surgiu a partir da Ômicron e apresenta alterações na proteína spike do vírus, justamente a parte do patógeno que a maioria das vacinas ensinou o corpo a combater.

Até agora a variante foi identificada em 51 países, com grande participação em casos diagnosticados a partir de julho. Na China, cerca de 30% das novas infecções já são pela nova variante. Nos Estados Unidos, 18% e na Coreia do Sul, 14%. Além disso, quase todos os países da Europa ocidental já reportaram casos.

Ainda não há documentação de casos de Eris no Brasil, mas os casos de Covid voltaram a crescer como um todo no mundo. No final de junho, ela representava apenas 7,6% das contaminações por Covid registradas. Um mês depois, no entanto, já eram 17,4%.

“Devido à sua vantagem de transmissão e suas características de enganar o sistema imunológico, a EG.5 pode causar um aumento na incidência de casos e tornar-se dominante em alguns países ou mesmo globalmente”, alerta a OMS.

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<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
<strong>Perda do apetite</strong> pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron
<strong>Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito</strong> são outros sintomas que podem surgir.
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Quais os sintomas da Eris?

Tal como todas as variantes da Ômicron, ela é menos letal e mais transmissível do que o vírus original. Os sintomas incluem perda de paladar ou olfato, tosse, falta de ar e dores musculares ou de cabeça.

Infectologistas explicam que, apesar da declaração de fim da pandemia global, o coronavírus não desapareceu e a Covid agora é considerada uma doença sazonal. Isso quer dizer que haverá novas variantes aparecendo e cumprindo ciclos da doença por muitos anos.

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