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O governo do Reino Unido informou, nesta sexta-feira (26/11), que a variante B.1.1.529 do novo coronavírus, identificada no sul da África, é “a mais significativa já encontrada”, segundo a agência de notícias Reuters.
Os especialistas da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido temem que a linhagem possa se tornar resistente às vacinas, uma vez que a proteína Spike, parte que o coronavírus usa para entrar nas células humanas, sofreu diversas mutações que a tornaram diferente da versão presente no vírus original. A primeira forma da Spike foi usada para o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 – caso as mudanças sejam muito significativas, a fórmula dos imunizantes pode não ser eficaz o suficiente para evitar casos graves e óbitos.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta
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“Estamos preocupados que esta nova variante possa representar um risco substancial para a saúde pública. A variante tem um número excepcionalmente grande de mutações”, disse o secretário de Saúde britânico, Sajid Javid.
Até o momento, casos relacionados à nova variante foram confirmados em Botsuana, África do Sul, Bélgica, Israel e Hong Kong. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu, na tarde desta sexta, promover a cepa ao patamar de “preocupação”, designando uma letra grega para identificá-la: Omicron.