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Nova vacina contra a mpox diminui transmissão do vírus, diz estudo

Uma nova vacina contra a mpox desenvolvida pela farmacêutica Moderna apresentou resultados promissores em estudo realizado com macacos

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Uma nova vacina contra a mpox desenvolvida pela farmacêutica Moderna apresentou resultados promissores em estudo realizado com macacos.

As informações foram publicados nesta quarta-feira (4/9) na revista Cell, uma das mais prestigiadas pela comunidade científica.

A nova vacina mostrou maior eficácia no combate à doença se comparada à Jynneoss, imunizante adaptado para a mpox a partir de uma vacina que foi desenvolvida para combater a varíola.

Durante os testes, a nova vacina conseguiu reduzir as lesões na pele e a replicação viral do vírus mpox em animais infectados. A nova vacina pode ser usada tanto para tratar a doença como para evitá-la em pessoas que tenham passado por oportunidades de contágio.

Ao contrário do imunizante anterior, esse usa a tecnologia de RNA mensageiro, semelhante à usada nas vacinas de Covid, para estimular a resposta imunológica das pessoas.

A tecnologia RNAm permite que o corpo produza anticorpos mais funcionais contra o vírus. Em comparação com a Jynneos, a mRNA-1769 produziu anticorpos mais eficazes em combater o vírus, o que justifica o melhor controle sobre as lesões.

A nova vacina também diminui a presença do vírus da mpox no sangue e nas vias respiratórias, o que diminui as oportunidades de transmissão do vírus.

Os ensaios em humanos estão previstos para 2025, quando segurança e eficácia serão avaliados.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Apesar dos resultados promissores, a vacina seguirá em testes clínicos até pelo menos 2025, quando os resultados de segurança de seu uso em humanos deve ser divulgado.

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