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Nódulo no pâncreas: saiba causa da morte da deputada Amália Barros

Deputada Amália Barros estava internada em São Paulo para retirada de nódulo do pâncreas. Complicações levaram à morte da líder política

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1 de 1 Imagem colorida da deputada federal Amália Barros - Metrópoles - Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

A deputada federal Amália Barros, do PL do Mato Grosso, morreu na noite de sábado (11/5), em razão de complicações decorrentes de uma cirurgia para a retirada de um nódulo do pâncreas.

A política matogrossense estava internada no Hospital Vila Nova Star, da Rede D´Or, em São Paulo, desde o dia 1º de maio, quando passou pela cirurgia para a retirada do nódulo. Dez dias após a operação, ela foi submetida a um procedimento de radioterapia.

De acordo com pessoas próximas à deputada, o nódulo não era maligno, ou seja, não se tratava de câncer de pâncreas.

Quais são os sintomas de nódulos pancreáticos

Os nódulos pancreáticos são lesões anormais que se desenvolvem no órgão. O pâncreas fica localizado na parte superior do abdômen, atrás do estômago, e desempenha um papel importante na digestão e no controle dos níveis de açúcar no sangue.

O pâncreas é responsável pela produção de enzimas digestivas e a secreção de hormônios importantes, como a insulina e o glucagon.

Os sintomas de nódulos pancreáticos costumam ser inespecíficos, como dor abdominal, desconforto, sensação de estômago cheio, perda de apetite ou perda de peso sem explicação. Sinais assim não devem ser desprezados e justificam uma visita ao médico.

Quem era a deputa Amália Barros

Amália Barros era vice-presidente do PL Mulher e amiga próxima da ex-primera-dama Michelle Bolsonaro. Ela tinha 39 anos e era casada com o empresário e influenciador Thiago Boava.

A deputada foi eleita pelo Mato Grosso em 2022 com 70.294 votos. Na Câmara, passou pelas comissões da Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher, de Comunicação e da Educação.

Nascida em Mogi Mirim (SP), Amália perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos por conta de uma infecção, a toxoplasmose. Depois de 15 cirurgias, ela precisou remover o olho e usar uma prótese ocular em 2016.

Desde então, passou a adotar o gesto de colocar a mão cobrindo o lado esquerdo do rosto como marca registrada e também se tornou uma ativista pelos direitos das pessoas com visão monocular.

Em 2019, foi protocolado no Congresso Nacional um projeto de lei intitulado “Lei Amália Barros”. O PL conferia a portadores de visão monocular os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência. A política, que ainda não era deputada, trabalhou pela aprovação da proposta.

Aprovado na Câmara e no Senado, o texto foi sancionado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em março de 2021 e alterou o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

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