metropoles.com

Nº 2 da Saúde afirma que vacinação separada prejudica estratégia nacional

Secretário-executivo do ministério declarou que movimento de governadores pela Coronavac atrapalha programa de Estado

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Gustavo Moreno/Esp. Metrópoles
secretário-executivo do ministério da saúde, élcio franco
1 de 1 secretário-executivo do ministério da saúde, élcio franco - Foto: Gustavo Moreno/Esp. Metrópoles

Apesar de vários estados, além de São Paulo, estarem organizando a compra da Coronavac com o Instituto Butantan para imunizar suas populações contra a Covid-19 antes do plano nacional de imunização do governo federal, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirma que este movimento é “indesejado”.

“Vacina deve ser uma iniciativa de Estado, de toda a nação brasileira, unindo esforços de governo federal, estados e municípios, de maneira sincronizada, com a maior cobertura possível para toda a população”, afirmou o secretário, em entrevista coletiva na noite desta quinta (10/12).

Segundo ele, o maior desafio, caso a vacinação estadual comece antes da federal, será rastrear quem já tomou a vacina para evitar que a pessoa receba duas vezes. “É importante saber qual vacina a pessoa vai tomar. Não teve estudo e há risco de reação adversa grave para quem toma doses diferentes. A carteira nacional de vacinação é essencial para acompanhar, independente de iniciativas municipais”, explica Franco.

O secretário afirma ainda que seria “leviano” marcar uma data definitiva para o início da vacinação, uma vez que as vacinas dependem de registros na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e nenhuma das empresas que estão produzindo imunizações já iniciou este processo.

“Temos acompanhado e conversado todos os dias com as empresas sobre a quantidade de doses, condição, preço. Temos buscado opções para diversificar, mitigar riscos e conseguir mais doses no menor tempo possível. Mas não temos como atropelar o órgão regulador que traz segurança para cada cidadão”, afirmou.

Franco lembrou ainda que o governo não pretende imunizar 100% da população, e que grupos que não participaram de estudos em fase 3, como gestantes, não estão previstos no plano até o momento. O documento completo deve ser divulgado na próxima semana.

Pacientes dos grupos prioritários que já tiveram Covid-19 não serão vacinados na primeira fase. “Não sabemos ainda por quanto tempo eles estão imunes. Em uma segunda fase, pode ser que sejam inseridos”, explica.

12 imagens
1 de 12

Moises Dias/Metrópoles
2 de 12

Moises Dias/Metrópoles
3 de 12

Moises Dias/Metrópoles
4 de 12

Moises Dias/Metrópoles
5 de 12

Moises Dias/Metrópoles
6 de 12

Moises Dias/Metrópoles
7 de 12

Moises Dias/Metrópoles
8 de 12

Moises Dias/Metrópoles
9 de 12

Moises Dias/Metrópoles
10 de 12

Moises Dias/Metrópoles
11 de 12

Moises Dias/Metrópoles
12 de 12

Moises Dias/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?