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Coronavírus: Nigéria registra casos de intoxicação por cloroquina

Medicamento foi apontado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, como uma possível “cura” para o coronavírus

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1 de 1 Imagem colorida mostra várias pílulas coloridas - Metrópoles - Foto: Joshua Coleman/Unsplash

Na última semana, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou, em coletiva de imprensa, que os Estados Unidos iriam acelerar o registro do medicamento hidroxicloroquina para tratar os casos de coronavírus do país. A principal consequência da declaração foi uma corrida às farmácias para adquirir o remédio, usado, normalmente, por pacientes diagnosticados com malária, artrite reumatoide e lúpus. Porém, na última sexta-feira (20/03), a Nigéria registrou dois casos de intoxicação pelo medicamento.

“Provavelmente teremos mais e mais [casos] nos próximos dias”, afirmou Ore Awokoya, assessora especial de saúde do governo de Lagos, em entrevista à agência AFP. “Depois da declaração de Donald Trump, isso ganhou outra dimensão. As pessoas foram em massa às farmácias para comprar cloroquina”, completa.

O cenário também aconteceu no Brasil, onde o medicamento desapareceu das prateleiras. Porém, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirmam que os estudos sobre a eficácia da hidroxicloroquina ainda são iniciais e é preciso esperar outras pesquisas antes de incorporar o medicamento no protocolo de tratamento do coronavírus. Para diminuir a procura pelo remédio, agora é preciso de receita médica para adquirir a hidroxicloroquina.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesse fim de semana, que o Brasil fará pesquisas próprias a respeito do uso da cloroquina. De acordo com João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, se o governo decidir pelo uso da hidroxicloroquina contra o coronavírus, será apenas em caráter experimental e usado somente em pacientes graves e hospitalizados.

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