Neurocientistas explicam o que fazem para manter o cérebro saudável
Especialistas contam o que adotaram na própria rotina para garantir o envelhecimento correto do cérebro
atualizado
Compartilhar notícia
Os neurocientistas estão entre os profissionais que sabem melhor como os nossos hábitos de vida se refletem na saúde do cérebro. Imersos no assunto todos os dias, a maioria deles acaba adotando algumas práticas na rotina para garantir que o órgão envelheça da melhor maneira possível.
Em um vídeo que viralizou no TikTok, com mais de 10 milhões de visualizações, a doutoranda em neurociências Emily McDonald deu três dicas que ela aprendeu e incorporou no dia a dia.
Segundo Emily, é essencial evitar pegar o telefone logo ao acordar de manhã, se manter sempre com pensamentos positivos, e evitar alimentos processados e ultraprocessados.
Em entrevista à revista Insider, os professores de neurociências Jason Shepherd, da Universidade de Utah, e Talia Lerner, da Universidade Northwestern, ambas nos Estados Unidos, aprovam a lista, mas acrescentam cinco hábitos essenciais para quem quer manter o cérebro saudável por muitos anos. Confira:
Durma bem
Uma boa noite de sono é essencial para a higiene mental. Para alcançá-la, é preciso ter de seis a oito horas de descanso a cada noite. De acordo com os neurocientistas, o sono ajuda a processar as informações, sedimentar a memória e a remover toxinas e proteínas que se acumulam no órgão.
Quando em excesso, essas proteínas favorecem a formação de quadros ligados ao declínio cognitivo, como o Alzheimer.
Exercite o coração
Fazer exercícios que exigem resistência cardíaca, como correr e escalar, ajuda a melhorar a saúde do cérebro. A prática de exercícios estimula o fluxo sanguíneo e faz com que o órgão receba a quantidade adequada de sangue para uma boa performance.
“O ideal é fazer ao menos 150 minutos de exercício moderado por semana, mas qualquer movimento é melhor que nenhum”, afirma Shepherd.
Tenha amigos
A solidão é inimiga do bom funcionamento do cérebro. Estar em contato com as pessoas queridas, amigos e família, ajuda a diminuir o risco de doenças como depressão e ansiedade.
“É importante se conectar com outros para manter laços emocionais que contribuem com a saúde da cabeça. Indivíduos com laços sociais estabelecidos vivem mais”, explica Talia.
Experimente novas atividades
Não deixe que as atividades de todos os dias levem a uma repetição de rotina. O cérebro deve ser desafiado para manter sua força e saúde. Viajar, ler, tentar resolver quebra-cabeças e atividades que estimulem a criatividade, como uma aula de cerâmica, por exemplo, ajudam a estimular o pensamento.
Coma bem
Se for mal planejada, a alimentação está associada a uma série de doenças e não é diferente com o cérebro. Comidas processadas ou excessivamente gordurosas podem contribuir para o surgimento de transtornos de ansiedade, por exemplo.
O melhor é manter uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. “O cérebro é um órgão do corpo. O que faz bem ao organismo, faz bem a ele”, resume Talia.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.