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Não há evidências de que vacinas não previnam casos graves da Ômicron

Universidade de Oxford estuda possível adaptação da vacina produzida em parceria com a AstraZeneca para conter nova variante

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Enfermeiro aplicando vacina em menina de cabelo preto e blusa escura
1 de 1 Enfermeiro aplicando vacina em menina de cabelo preto e blusa escura - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Comunicado da Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgado nesta terça-feira (30/11) diz que ainda não existem evidências de que as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 não previnam contra casos graves da doença após a infecção com a variante Ômicron do novo coronavírus.

“Apesar do aparecimento de novas variantes no ano passado, as vacinas continuaram a fornecer níveis muito altos de proteção contra doenças graves e não há evidências até agora de que o Ômicron seja diferente”, disse a instituição por meio de um comunicado.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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A universidade informou também que está pronta para adaptar a fórmula de sua vacina desenvolvida em parceria com a AstraZeneca para produzir uma versão atualizada capaz de prevenir casos relacionados à Ômicron.

“Temos as ferramentas e processos necessários para o rápido desenvolvimento de uma vacina Covid-19 atualizada, se for necessário.”

O posicionamento da instituição inglesa vem horas depois de o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, afirmar em uma entrevista ao Financial Times que as vacinas provavelmente não serão tão eficazes contra a nova variante como foram anteriormente.

“Não há mundo, eu acho, onde (a eficácia) é o mesmo nível que tivemos com a Delta”, disse Bancel.

A nova linhagem do vírus apresenta mais de 50 mutações, 32 delas localizadas na proteína Spike, parte que o coronavírus usa para entrar nas células humanas e se reproduzir no corpo. A mesma proteína foi usada como base para o desenvolvimento de algumas vacinas, o que poderia dificultar a sua ação contra o vírus.

Atualmente, as principais farmacêuticas estudam a eficácia de suas vacinas contra a variante identificada na África, na última semana. Especialistas acreditam que resultados concretos serão divulgados dentro de duas a três semanas.

A Pfizer afirmou que vem se preparando para a possibilidade de surgimento de novas variantes e disse que, em caso de necessidade, pode ajustar a fórmula de sua vacina e distribuir as primeiras doses de imunizantes em até 100 dias.

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