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Mutações da varíola dos macacos estão ocorrendo 12 vezes mais rápido

Especialistas dos EUA sugerem que o vírus responsável pelo surto atual está se tornando mais contagioso devido à velocidade de suas mutações

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O vírus responsável pela varíola dos macacos está sofrendo mutações em uma velocidade superior à esperada. Uma pesquisa realizada pelo National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, aponta que a versão que causou o surto atual vem se modificando 12 vezes mais rápido. A descoberta sugere que a doença está mais contagiosa, afirmam os autores.

Os pesquisadores analisaram a estrutura genômica de 15 amostras do vírus para tentar rastrear as mutações. Normalmente, as mudanças no código genético de um vírus ocorrem apenas uma ou duas vezes por ano. No caso da varíola dos macacos, a variabilidade era tão grande que os cientistas acreditam que a circulação fora da África tenha começado ainda em 2018.

Desde o início do ano até o 15 de junho, cerca de 2 mil casos de varíola dos macacos foram registrados em 42 países fora da África, de acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.

Embora novos casos estejam sendo registrados a cada dia, o painel de especialistas reunido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) afastou a possibilidade de a doença ser declarada como uma nova emergência de saúde pública, categoria da Covid-19.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Casos no Brasil

A cepa em circulação está sendo considerada mais transmissível, mas é menos letal. No surto atual, não foram registradas morte em decorrência da doença. Até a última sexta-feira (24/6), o Brasil já tinha confirmado 17 casos de infecção pelo vírus.

A maioria dos pacientes infectados são homens que fazem sexo com homens, mas há dúvidas se o vírus é transmitido por contato sexual. O conhecimento estabelecido até aqui é de que o contágio acontece por contato próximo, especialmente com o líquido das bolhas que se desenvolvem no paciente.

Sintomas

O período de incubação do vírus da varíola dos macacos é entre sete a 21 dias. Os sintomas costumam aparecer entre o 10° e o 14° dia após a infecção.

Os primeiros sinais da doença são febre, mal-estar e dor. Cerca de três dias depois desses sintomas, os pacientes passam a apresentar bolhas pelo corpo – parecidas com as da catapora. A infecção pela varíola dos macacos termina em um período entre três e quatro semanas.

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