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“Mundo está entrando na 4ª onda da Covid-19”, afirma diretora da OMS

Mariângela Simão afirma que a desinformação e as mensagens contraditórias são responsáveis por parte dos óbitos causados pelo coronavírus

atualizado

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1 de 1 mariangela simao - Foto: Reprodução/OMS

A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, afirmou que “o mundo está entrando em uma quarta onda” da pandemia da Covid-19. A especialista, que é brasileira, é responsável pela área de Medicamentos, Vacinação e Fármacos da agência internacional de saúde.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de Covid-19 na Europa. Tivemos, nas últimas 24 horas, mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso porque há subnotificação em vários continentes”, disse, durante conferência de abertura do Congresso Brasileiro de Epidemiologia, na segunda-feira (22/11).

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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A brasileira destacou que a vacinação fez com que as curvas de novos casos e óbitos seguissem trajetórias diferentes: houve redução de óbitos, mas ascendência de novos casos.

Mariângela Simão listou fatores que têm papel decisivo para o futuro da pandemia: imunidade populacional, incluindo a vacinação e a imunização natural; acesso a medicamentos; comportamento das variantes de preocupação; equidade no acesso às vacinas; adoção de medidas de saúde pública pelos governos; e adesão da população aos protocolos sanitários.

“Em locais onde as medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente, os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis”, pontuou a representante da entidade.

Situação na Europa

Simão relaciona a flexibilização das medidas de proteção ao longo do verão, como o distanciamento social e a dispensa do uso obrigatório de máscaras, ao aumento expressivo de novos casos vividos na Europa.

A desigualdade do acesso às vacinas e os acordos bilaterais entre as empresas produtoras dos imunizantes e os países de alta renda também foram fatores pontuados pela diretora da OMS como agravantes para o aumento de casos.

“Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas”, frisa. (Com informações da Agência Brasil)

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