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Multivitamínico desacelera envelhecimento cerebral, indica estudo

Estudo sugere que tomar doses diárias de vitaminas ajuda a manter a capacidade cognitiva de pessoas acima dos 65 anos

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vitaminas em fundo vermelho
1 de 1 vitaminas em fundo vermelho - Foto: Istock

Um estudo realizado por pesquisadores dos Estados Unidos apontou que tomar uma dose diária de suplemento multivitamínico pode estar associado a melhora na função cerebral de adultos idosos. O benefício parece ser ainda maior em pessoas com histórico de doença cardiovascular. A pesquisa foi publicada no The Journal of the Alzheimer’s Association na quarta-feira (14/9).

“Tenho que usar a palavra ‘impressionada’ para descrever o nosso achado”, afirmou a geriatra Laura Baker, da Wake Forest University in North Carolina, uma das autoras do estudo, em nota de divulgação sobre o assunto.

Os pesquisadores analisaram a função cognitiva de 2.262 adultos com idade a partir de 65 anos que haviam recebido um suplemento de extrato de cacau contendo flavonoides, ou um complexo multivitamínico ou um placebo todos os dias durante três anos. Os participantes realizaram testes anualmente para avaliar a função cognitiva de cada um. Os testes verificavam a capacidade deles de relembrar histórias e mostrar fluência verbal, entre outros.

Segundo os resultados, tomar multivitamínicos por três anos pode ter desacelerado o envelhecimento cognitivo em 1,8 anos, diminuindo o declínio cerebral em 60% em comparação com os participantes que ingeriram placebo.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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“Nós realmente acreditávamos que o extrato de cacau teria alguns benefícios, baseado em estudos prévios sobre os benefícios dele à saúde cardiovascular, então esperávamos esse resultado nas conclusões. Mas ficamos muito animados porque, em vez disso, identificamos algo que abre um leque para novas investigações, usando intervenções simples, acessíveis e seguras que podem ter potencial de providenciar múltiplas proteções contra a perda cognitiva”, relatou Laura Baker à CNN Internacional.

A maior relação de melhora cognitiva identificada pelos pesquisadores foi em participantes com algum tipo de doença cardiovascular. Os cientistas apontam que a relação da saúde cerebral com o sistema cardiovascular já é bem conhecida, de modo que o resultado positivo do trabalho pode levar a novos passos para a prevenção de doenças cardiovasculares ou outras condições crônicas.

Embora os dados sejam bons indicadores, os pesquisadores não recomendam a ingestão diária do suplemento tendo como base as informações do estudo. São necessárias novas pesquisas para confirmar se os resultados.

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