1 de 1 Mulher cansada em frente ao computador
- Foto: Getty Images
Um novo estudo feito a partir de dados de aproximadamente 1,4 milhão de pacientes da Covid-19 mostra que as mulheres correm maior risco de desenvolver Covid longa em comparação com os homens, e os sintomas são diferentes entre os sexos.
Os resultados da pesquisa foram publicados nessa terça-feira (21/6), na revista científica Current Medical Research and Opinion. Os pesquisadores, ligados ao grupo Johnson & Johnson, fizeram uma revisão dos estudos publicados entre dezembro de 2019 e agosto de 2020 sobre a Covid-19 e entre janeiro de 2020 a junho de 2021 sobre Covid longa.
13 imagens
1 de 13
Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada
Freepik
2 de 13
Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Pixabay
3 de 13
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
iStock
4 de 13
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
Getty Images
5 de 13
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Freepik
6 de 13
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
Metrópoles
7 de 13
Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo
Getty Images
8 de 13
Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia
Getty Images
9 de 13
Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa
Getty Images
10 de 13
Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns
Getty Images
11 de 13
O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%
Getty Images
12 de 13
Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade
Getty Images
13 de 13
O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar
Getty Images
As mulheres tendem a sofrer de problemas no ouvido, nariz e garganta, bem como distúrbios do humor, neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos e fadiga. Os homens, por outro lado, são mais propensos a apresentar distúrbios endócrinos, como diabetes e complicações renais.
Os pesquisadores acreditam que a resposta para explicar como homens e mulheres respondem à infecção esteja nas diferenças de função do sistema imunológico entre os sexos.
“As mulheres montam respostas imunes inatas e adaptativas mais rápidas e robustas, que podem protegê-las da infecção inicial e da gravidade. No entanto, essa mesma diferença pode tornar as mulheres mais vulneráveis a doenças autoimunes prolongadas”, explicam no artigo.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.